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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

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Mensagem  Liao Qua Ago 11, 2010 11:07 am

[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 11ukzcy

INFORMAÇÕES GERAIS:
Fandom: 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky)
Título: Synchronicity - Procurando Por Você No Céu
Classificação: Todas as idades.
Gênero: Fantasia, Aventura, Drama.
Tipo: Multi-chapter, Song-fic.
Resumo: Synchronicity é basicamente uma história de fantasia criada por um grupo de pessoas japonesas muito talentosas, usando como mascote o software de Vocaloid e seus personagens. Até agora, três vídeos foram liberados, assim como três capítulos da história, algumas informações básicas sobre a definição, entre outras coisas. Vocaloid para quem não sabe, é um software de sintetização de voz desenvolvido pela Yamaha Corporation que permite que o usuário sintetize canções apenas digitando a letra e melodia.
Aviso da autora: Bom, antes de mais nada, a primeira coisa que gostaria de deixar clara é que a história original NÃO ME PERTENCE. A minha proposta nessa fic seria somente desenredar a história, que originalmente é curta e sem muitas explicações. Os vídeos e mesmo a [url="http://synchro.ninja-web.net/p1.html"]história original[/url] apenas levam as pessoas a imaginar como seria a história. Daí, entro eu, usando meu tempo [s]atoa[/s], tentando detalhar a história com base na original. E a segunda coisa, é que essa é uma história que pode ser considerada como 'clichê'. Então, se você não gosta de histórias 'clichês', simplesmente não leia. Histórias clichês têm todo aquele drama de serem consideradas 'chatas' e 'repetitivas'. E fandoms de histórias assim são difíceis de se escrever, acreditem. Embora eu, particularmente falando, não tenha achado a história 'clichê' nem 'chata', logo, foi divertido escrevê-la, traduzí-la e tal. Por isso, dessa vez, independente de ser difícil ou não, eu resolvi ousar pelo atalho mais perigoso, pelo caminho mais difícil. Quanto maior o nível de dificuldade, mais interessante fica, não?
Clichê ou não, aqui vou eu. Leiam com carinho, please!
Disclaimer: Algumas partes foram apenas trazidas para cá de textos já existentes, traduzidas, corrigidas e detalhadas:


Mini-Trailer:




[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 59tvn5
Era uma vez, em um reino distante, um povo atormentado por um Dragão do Mal, que vivia nos arredores do reino. Esse mesmo Dragão não era apenas mal; como todos as lendas mitológicas e animais místicos,tinha poderes suficientes para destruir todo e qualquer reino no mundo, caso desejasse. Tinha poderes de revelar seus desígnios e obter o temor de todos que o viam, e até mesmo dos que apenas ouviam falar dele.
Presume-se que após viajar por países longínquos e devastar inúmeros lugares conseguindo o que queria, cansou-se o Dragão de ir atrás de seus objetivos. E então decidiu que seus objetivos viriam até ele. Ele tinha todas as ferramentas necessárias para poder adquirir aquilo. Tinha o poder, a força, a magia, o medo. E então deparou-se com aquele reino.
Mas diferente de todas as outras cidades, não houve destruição, não houve fogo, nem mortes. Usando apenas o pavor com que todos os habitantes do reino sentiram por ele, fez com que jurassem manter um solene acordo: Um ritual seria feito a cada ano para ele e a cada aparição sua, uma Diva do Dragão seria escolhida e levada para sua caverna como prisioneira, para que dançasse e cantasse para ele até que morresse de fome ou exaustão. A Diva teria que ser uma virginal jovem de bela aparência, criada desde pequena para aquele propósito. E quando a Diva do Dragão escolhida morresse, o Dragão voltaria ao reino para buscar uma nova.
Os primeiros anos naquele pequeno reino foram de completo horror e mesmo aversão. Mas o Rei mesmo aceitara a condição do Dragão, e fez com que se calassem toda e qualquer revolta que houvesse no reino.
Com cem anos, o ritual deixara de ser uma prática forçosa, e se transformara totalmente em um tipo religião, o Dragonismo, tamanha era a influência do Dragão no reino. Muitas pessoas se esqueceram de suas vidas antes da vinda daquela criatura, e muitas até mesmo se conformaram e aceitaram o destino da maneira como estava. Algumas pessoas do país ficavam extremamente felizes em oferecer suas filhas para o Dragão. Alguns, por medo de que ele se revoltasse algum dia, outros por simplesmente terem deixado suas mentes se cauterizarem com o fato de que o Dragão era uma força maior, logo, devia ser temido e tratado como um deus.




[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 1z2in8m
-Kagamine Len-
Sua ausência foi para mim uma dor insuportável

"Por que tenho essa sensação de vazio?"
"Por que me sinto como se eu tivesse perdido algo?"
"Por que eu procuro no mundo por um rosto desconhecido, e sinto desespero quando eu vejo que não posso encontrá-lo?"
"Por que eu sinto uma voz que eu não conheço, e chamo por um nome que eu não deveria saber?"

"Você tem uma irmã mais velha" -A mãe disse, o que soou um pouco triste.
Nesse instante, Len sabia que a sensação misteriosa que ele tinha abrigado desde que ele tinha conhecimento, não foi totalmente improcedente.
Então ele perguntou:
"Essa menina, ela é minha irmã gêmea?"
Seus pais ficaram chocados, em silêncio. No final, não foi contado em detalhes a história de como aquele precioso fragmento de sua alma tinha se apartado dele.
Ele tinha certeza de que as bordas de suas almas estavam ligadas. Mas se ele tentasse pôr em palavras esse sentimento estranho, sem dúvida, Len seria considerado louco.
Desde que Len era uma das mais inteligentes crianças de sua cidade, ele não fez novas tentativas de perguntar para seus pais sobre aquele fragmento de si mesmo.
Afinal, ele não tinha sido o único triste com toda aquela história. Se ele tentasse continuar a falar, a visão de sua mãe se derramando em lágrimas não lhe deixava outra opção senão desistir.
A voz, aquela silhueta, os traços dela não desapareciam de sua mente.
Len pensou que, uma vez que eles eram gêmeos, ela era obrigada a se parecer muito como ele.
Ele tinha os olhos azuis como os mares do sul, e cabelos como cor de ouro. Mas, desde que ela era uma menina, ela devia ser bonita.
Len solta seu rabo de cavalo bem preso e ri.
Mesmo quando ele olhava no espelho, a imagem que via era apenas a imagem de si mesmo, não daquele fragmento tão distante dele.
No entanto, sentiu que aquela silhueta parecia perseguí-lo.
(... Como você pode rir de uma coisa dessas?)
Ele deslizou seu dedo sobre a superfície do espelho, o reflexo também mudou, como se estivesse em exercício. Os olhos espiando por entre seus golpes pareciam estar ansiando por alguma coisa, ao ponto dele se perguntar se eles eram realmente seus mesmos.
Queria confirmar a existência que sentia no profundo de seu coração.
Todo esse tempo, o tempo todo, ele tinha conhecimento de que...


-Kagamine Rin-
Sua ausência foi para mim uma dor insuportável - Parte 2


A menina havia despertado com o som de uma gota de água caindo em um lugar úmido e escuro. Na escuridão, os seus fios macios de ouro caíram sob seus ombros.
Parecia que ela tinha caído no sono um pouco.
Esfregou os olhos, ainda não totalmente livre da sonolência, e olhou em volta na penumbra.
De uma fenda distante na face da rocha, o sol do lado de fora surgindo, iluminando um único ponto nas rochas.
Era uma pequena piscina de sol.
"..."
A menina timidamente aproximou-se do sol escasso, e estendeu a mão, como se verificando o calor.
Via-se que a pele da moça, mal tocada pelo sol, era branca, alva.
O cabelo da menina, aquecido pelo sol, tinha a cor cativante de mel e olhos que se moviam como se calmamente estudassem o ambiente ao seu redor, eram de um azul suave.
Escondido entre a área rochosa, algo diferente estava lá, na frente dos olhos da menina. Com sua pele dura como pedra, o ser estava certamente dormindo no momento. Dentro de suas pálpebras fechadas, os olhos que tinham um amarelo brilhante como ouro se escondiam, olhos que brilhariam até mesmo na escuridão.
Aquela forma do dragão era chamada 'deus da destruição' e tida como deidade guardiã, que vivia naquela terra protegendo-a, e às vezes trazendo calamidades.
No entanto, este era indubitavelmente um dragão que uma dia vivera nas regiões celestiais, e fora deixado para trás. Se ele ficasse impaciente, ele certamente se tornaria numa criatura incontrolável e transformaria a terra em um mar de fogo.
Embora para o dragão, os seres humanos eram fracos, mais nada. Uma existência que nem sequer valia a pena matar.
Tudo o que ele conseguira acumular até aquele momento poderia ser transformado em cinzas muito facilmente. No entanto, as pessoas tinham um método original que servia de oposição para essa ideia: a voz.
Uma voz que podia fazer inúmeros sons.
Não era qualquer pessoa que podia acalmar o dragão, o dono de tal voz cantada passaria a viver num lugar rochoso escuro e geralmente inabitado, nomeado como um santuário, e se manteria ali apenas para cumprir uma formalidade, passando seus próximos dias indo e vindo no caminho entre o santuário e as cavernas subterrâneas onde o dragão morava.
Agora, a menina era aquela pessoa.
Fazendo um som suave, os ornamentos delicados em seu cabelo balançaram.
A porta no pequeno santuário que levava-a para fora não podia ser aberta por dentro e, periodicamente, alimentos e objetos necessários para suas necessidades diárias eram enviadas por uma pequena brecha na mesma.
Em outras palavras, ela era a preservação daquela terra, que sacrificava sua vida na solidão.
Se alguém considerasse os riscos que estavam sobrecarregados sobre a menina naquele momento, talvez fosse algo a ser esperado o desejo de fugir, de abandonar tudo, de ir para qualquer lugar do mundo longe daquele lugar. Qualquer pessoa comum saberia que aquele seria o primeiro e constante pensamento que perduraria o tempo todo.
Mas a menina não sabia. Como seria o mundo lá fora?
O vestido leve que cobria seu corpo se mantinha imutavelmente branco. E a bainha do pano farfalhava em pequenas luzes brilhantes enquanto ela sorria sob a luz solar escassa.
Naquele momento, uma grande coisa atrás dela com aparência de rocha, de repente se moveu. O dragão que deveria estar dormindo tinha acordado.
Os olhos amarelos cor de ouro olharam duros para a menina, como se perguntando o que estava acontecendo de tão divertido para ela estar sorridente daquele jeito. Se ela não estivesse preparada, era provável que pensasse que ele iria rasgar seu corpo esguio em pedaços num instante.
Mas a menina não deu sinais de covardia.
"Hoje está um dia ensolarado. Então cantarei para você uma canção ensolarada."
Sem nem mesmo ela precisar pensar, uma canção veio à sua mente.
Haviam músicas que pareciam como se ela tivesse ouvido-as em vários lugares, e canções que vinham à sua mente enquanto ela sonhava.
A canção que seus lábios delicados foram entoando era uma dessas músicas.
No sonho, a menina tinha se transformado num rapaz. Ela era chamada por um nome, por várias pessoas diferentes; Len, era o que ela achava.
O menino, que muito lembrava ela mesma, respondia a todos com um sorriso e saía correndo cheio de energia para a luz do sol.
Aquela canção a levou a se perguntar que tipo de pessoa cantava antes dela, naquele lugar.
Seu papel não terminaria a menos que alguém com uma voz que acalmasse o dragão nascesse, ou ela fosse morta enfrentando a ira do dragão.
O fato dela ter sido colocada no santuário logo depois de seu nascimento, sem que nem mesmo houvesse tempo para que ela atingisse a idade adulta, refletia uma realidade.
A pessoa antes dela tinha sido morta, com certeza. Essa pessoa tinha sentido a ira do dragão, ou ele havia se cansado dela.


-Rin & Len-
Sua ausência foi para mim uma dor insuportável - Parte 3 - Final

"... Sim, você gostou dessa, não é?"
Depois de terminar a música, a menina olhou para o dragão que de repente ficou dócil, e sorriu, parecendo satisfeita.
Aquilo tinha sido por causa dos sonhos dela? Diferentes canções vinham à mente da menina que não sabia como era o mundo lá fora, e ela sentiu como se ela partilhasse as arestas de sua alma com alguém. Como mágica.
Embora, na realidade, ela estivesse confinada, sua voz encantadora, tranquila e com uma liberdade que não conhecia limites, parecia agradar o dragão.
Quando o dragão adormeceu mais uma vez, a menina procurou com sua pequena mão a única coisa que tinha de todos os seus dias desde a sua infância, uma pequena corrente, presa no pescoço e que se escondia debaixo do vestido. Com passos leves ela subiu as escadas que apenas a levaram de volta ao santuário.
Ela também estava de bom humor, naquele dia.
Há algum tempo atrás, em seus sonhos, ela pôde ver o rosto daquele alguém que estava ligado a ela por meio deles, embora fosse apenas como um reflexo no espelho. Seu rosto era muito semelhante ao dela.
"Len ..."
Ela chamou-lhe, como ela havia sido chamada em seu sonho. A menina, que tinha sido tirada de pessoas que a amavam desde que ela era um bebê, estava bem familiarizada com as palavras, talvez unicamente devido ao espírito que a mantinha ligado ao mundo exterior através de seus sonhos.
"Eu sou ... Rin."
Ela falava como se estivesse ensinando-lhe suavemente. Ela não sabia que o ser em seus sonhos existia na realidade.
Ela apenas murmurou, como se estivesse contando um segredo para a Rin que já existia como um garoto de seus sonhos.

{...}

Sobre o céu do entardecer, as nuvens foram se espalhando rapidamente. Uma chuva noturna, um de seus amigos disseram, mas Len continuou parado, dando um meio olhar para seus amigos, que sem esperar por ele se dispersaram e voltaram para suas casas. Ele tinha ouvido uma voz.
"Aah...".
Len sentiu vontade de chorar. Ele e o céu eram muito similares.
Gotas de chuva pesada atingiram o chão. Todos correram deixando gritos espalhados pelo ar. As pessoas se refugiavam da chuva e entravam em suas casas. Cada um, menos Len, que ainda estava parado no meio do caminho, impressionado com a chuva.
A chuva embebedou-se nos cabelos dourados e roupas de Len. Mas os rastros de água correndo pelo seu rosto não eram apenas chuva.
"Rin. Eu sou Len. ... Eu existo, bem aqui."
Len sabia que eles eram almas ligadas, separadas e divididas por grandes distâncias.
E a menina, o outro pedaço de Len, também sabia de sua existência através do mundo dos sonhos.
O sonho de Len em que a menina era como um devaneio, em outras palavras, uma realidade nascida da consciência, que juntou suas almas ligadas.
"... Eu existo junto com você, neste mundo."
Quando ele tocou suavemente no seu peito com sua mão, na pele esfriada pela chuva, ele sentiu uma batida de coração, transmitindo um som constante.
Sem conhecer meios para transmitir para a garota que ele era real e não sonhos, suas lágrimas caíram junto com a chuva, e foram absorvidos pela terra abençoada pelo dragão.




Continua~~

[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Eir04


Última edição por Liao em Qua Ago 25, 2010 7:58 pm, editado 8 vez(es) (Motivo da edição : Arrumar os codes.)
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Hina Niichan Qua Ago 11, 2010 11:49 am

Iei!
Tópico movido para a área correta. Lembre-se sempre de ver se criou o tópico no lugar certo. =3
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Qua Ago 11, 2010 12:10 pm

D: Desculpe Hina, eu sempre confundo essas coisas nos fóruns i-i
Obrigada!



Última edição por Liao em Qui Ago 12, 2010 8:44 pm, editado 1 vez(es)
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Boo Qua Ago 11, 2010 7:03 pm

Are are, estou adorando *-*

Espero a cont. :}
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Qui Ago 12, 2010 8:44 pm

Broonestick escreveu:Are are, estou adorando *-*

Espero a cont. :}

Domou *( ̄∀ ̄)*
Primeiro capítulo terminado! <3
Segundo capítulo começando...
*escreve, escreve, traduz, edita, escreve, escreve, colore, morre, escreve, escreve*
Só queria saber como insere vídeos nos posts
[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 28088
Coloquei o Mini-trailer mas os codes não estão funfando u-u
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Ter Ago 17, 2010 10:44 pm

[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 2guclex
-Kamui Gakupo-
A ruína arrasta-se acima de nós, trazendo o silêncio - Parte 1

Como deve ser o mundo?
Qual era a antiga forma do mundo?
Qual é a razão para o estado atual do mundo?
Em um mundo com tal distorção, é possível a prosperidade eterna...?

À medida em que ele carregava e colocava de volta vários livros pretos luxuosamente encapados, o acadêmico deu um suspiro enquanto ele deslizou seus dedos pelos cabelos, tirando-os de seu rosto sombrio.

A estante na frente de seus olhos não cabia mais livros, mesmo sendo grande. Haviam algumas pequenas plaquinhas embaixo dos livros, classificando-os de acordo com regras fixas. Alguns estavam desbotados e queimados pelo sol devido ao seu uso constante, enquanto outros tinham sido tirados da estante e levados para uma mesa ali por perto, abertos, lidos incompletamente. Ele inalou o ar característico da mistura de mofo e pó, e sem hesitar colocou a mão sobre o volume posto na prateleira.

Lá haviam apenas os documentos que continham o que o império tinha validado como "o caminho correto", da forma como o mundo deveria ver o mesmo. Em todo o reino, as bibliotecas contendo livros com o lado oculto da história eram escassas, e eles estavam profundamente escondidos, de modo que apenas algumas pessoas seriam capazes de conseguir achá-los.

A prosperidade e boas colheitas deste mundo foram trazidas ao longo de um milagre que tinha vindo descansar naquela terra. Esse 'milagre' veio a ser chamado de "dragão", que vivia ali por causa das pessoas que habitavam naquela terra escolhida e que cantavam canções de forma a oferecer suas orações de gratidão por sua existência.
Essa era a visão aceita na sociedade sobre a forma de como as 'Divas' se originaram. Como era uma história que se tinha dito repetidamente desde a infância de toda a sociedade atual, tornou-se efetivamente natural e ninguém questionou o estado do mundo.
Que foi uma técnica muitíssimo adequada para impor um sentido de ser ao povo escolhido, ele tinha que admitir.

A eles foram concedidos a sensação de serem "os escolhidos" pelo deus chamado de "dragão" e com a noção pré-estabelecida de que as 'Divas' deveriam ser seres venerados, que existiam por causa dele, e se alguém apresentasse alguma objeção, era rejeitada e a pessoa era tida como herége.
E então, a condição do princípio da ideologia tornou-se completamente deformada. O mundo em que ele vivia e as pessoas ao seu redor foram rápidas ao mostrarem os dentes quando ele se opôs à resposta dada desde o início, e ele se deu conta de que fazer coisas como questionar o estado do mundo era inútil.

"... Na verdade, tudo é distorcido." Na sala dominada pelo silêncio, as palavras ditas como um suspiro saíram altas.

O estudioso sabia. Nesta terra deformada, se pronunciasse-se outra coisa que a estrutura não houvesse imposto ao mundo, ou quanto mais houvessem afirmações que chegassem mais perto da realidade, mais rápidos eram os fatores de risco e maiores as probabilidades para ele ser novamente rejeitado. Ele se sentia enterrado na escuridão junto com aquela teoria de difícil acesso.

Calmamente, o sábio deslizou os longos dedos pelo grosso volume que ele segurava debaixo do braço. Só aquele volume parecia comprometedor.

Os escritos do avô do estudioso se encheram completamente de páginas amarelas e vieram a desaparecer parcialmente com o sol.
Essas palavras, que não puderam evitar de provocar um sorriso amargo no estudioso enquanto ele pensava neles não apenas como rabiscos escritos mas sim como totalmente qualificados como comprometedores, eram a prova de que seu avô tinha vivido, e eram as afirmações que chegaram mais perto de um final de oposição ao mundo, o qual tinha apagado-o.
Entre as muitas coisas que tinham de ter sido eliminadas, apenas esta tinha escapado. Também representava a vontade de seu avô e sua última inteligência passada para o papel.

Como é o mundo?

O conhecimento do mundo sobre a doutrina, o perigo de provocar a irritação e a fé cega pelo dragão; aquelas coisas permitiram a distorção do mundo e de seus habitantes, mesmo que eles reconhecessem que como o estado atual das coisas, aquela situação não era nada compreensível, nem aceitável. Naquele mundo que perdia gradualmente o seu equilíbrio, o povo não tinha dúvidas de que a paz pública temporária continuaria para sempre.
O estudioso calmamente levantou os olhos. Ele provavelmente não teria dúvida, assim como todos, se a sua situação não fosse diferente.
Se ele não tivesse escutado as palavras de sua mãe, que riu apesar da desgraça.
Se ele não tivesse em mãos, a vontade que seu avô havia deixado para trás.

"... Bom? Mesmo dizendo que aquilo era inútil. No mundo não há absolutos. Não existe tal coisa de 'prosperidade prometida'."

Ele sentiu uma ínfima dor permeando as palavras murmuradas enquanto ele olhava para as ilustrações de um livro de fé dracônica escrito para crianças.

Por que sua mãe tinha dito aquelas coisas? Eram duvidosas, principalmente por causa da expressão dela quando ele olhou para cima, vendo-a; ele tinha certeza de que ela aquela expressão queria dizer "por quê"; e então depois daquilo, o estudioso tinha lido diversos documentos, procurando o significado daquelas palavras, e pedia diariamente para que elas se revelassem apenas uma vez. Com o conhecimento que rapidamente adquiriu, logo ele começou a duvidar da doutrina excessivamente perfeita, e chegou em uma certa altura em que finalmente achou o livro deixado por seu avô, por parte da mãe.

Aquilo não era apenas um volume manuscrito, não era só um livro, mas sim um registro.

Era como um susurro que soava como um alarme ao estado do mundo.

Mesmo que fosse fácil rejeitá-lo e considerá-lo como inútil, para quem conhecia a verdade, aquele livro era nada menos que um milagre.

E então...

-Megurine Luka-
A ruína arrasta-se acima de nós, trazendo o silêncio - Parte 2


"Por que você está perdendo seu tempo num lugar como esse?"
A voz clara chegou aos ouvidos do sábio, que tinha estado perdido em seus pensamentos.
Uma mulher magra, trajando vestes sacerdotais com cores suaves, estava olhando para ele. Em contraste com seu sorriso doce, nos olhos dela havia uma expressão fria.
O estudioso também estreitou seus olhos para ela.
"Ah, Luka-dono" ele a saudou.
Como uma forma de resposta, a sacerdotisa chamada Luka deu um leve aceno de cabeça e calmamente se aproximou dele.
"Alguma coisa em sua mente?"
"Não... Se eu tivesse que colocar em palavras, eu estava pensando sobre coisas que derrubariam a sabedoria convencional."
As palavras do estudioso intensificou a frieza nos olhos de Luka.

Apesar de ter entendido aquelas palavras, aparentemente uma forma de irritá-la com uma fachada de frieza, os pensamentos íntimos de Luka não estavam calmos. Mesmo entre suas colegas sacerdotisas, a mulher chamada Luka era particularmente dedicada à fé dracônica. Gakupo podia chamar aquilo de fé cega, mas mesmo que o estudioso repetidamente discordasse de sua maneira de pensar, ele admirava com espanto a força daquela fé.

Como ela tinha sido capaz de acreditar naquela dimensão?

Não, não era isso. Ao contrário das massas ignorantes, como sacerdotisa, como um daqueles que definiam o seu mundo, Luka era alguém que sabia sobre o silêncio enterrado daqueles que ameaçavam ter uma visão diferente do mundo.
"Essa é uma conversa perigosa, Kamui-sama."
"É mesmo?"
"Sim... Eu acho que é melhor você tomar mais cuidado ao falar esse tipo de coisa em um lugar como este." Sua cabeça balançava suavemente enquanto ela o repreendia.
"Então, em que tipo de lugar você falaria isso?"
Sua resposta tinha sido uma pergunta séria. Com as palavras do estudioso, a cabeça dela novamente inclinou-se para o lado.
"O que você quer dizer?"
"Para dizê-lo claramente, 'onde' neste mundo é o tipo de lugar onde seria possível se falar disso?"
As palavras seguintes ecoaram dos lábios do sábio claramente transmitindo sua intenção de criticá-la. Naturalmente, Luka prendeu a respiração, franzindo a testa.
Parecia que todos os sons haviam sido interrompidos em um instante. Naquele silêncio, o que fez parecer que apenas os dois existiam, o estudioso riu interiormente.
"Para investigar a verdade. Se essa é a sua vontade como um sábio, é uma coisa maravilhosa."
A voz clara, não tinha falhado em nenhum ponto, e mesmo que não servisse como uma resposta à pergunta do estudioso, as palavras eram apenas vagamente ligadas.
"E se, por exemplo, você como acadêmico, formulasse uma ideia e nós interferíssimos nisso?"
"Aonde quer chegar?"
"Exatamente aonde estou. Por que parece que você tem algum tipo de preconceito contra nós."
O estudioso agitou suavemente a cabeça olhando para Luka, que encolheu os ombros como se estivesse perplexa.
O pensamento que atravessou a cabeça de Gakupo era que ela era uma única e irremediável prejudicada, mais do que ele.
Ou talvez, ele percebeu, ambos seriam prejudicados com as palavras que ele sugeria.
"Luka-dono".
Ele hesitou, depois de ter acabado de dizer o seu nome, e Luka analisava suas expressões, como se algo tivesse chamado sua atenção.
Então, sons de passos se aproximaram. Aquela era uma biblioteca, onde qualquer um podia entrar, uma vez certificada como uma pessoa de determinado status. Para ambos, estarem sendo ouvidos por terceiros, não era bom.
"Então, é isso."
Ouvindo sua voz misturada com um suspiro, o estudioso voltou a si e agarrou o braço da sacerdotisa, que estava prestes a sair. Ela perde momentaneamente o equilíbrio e tropeça, seus calcanhares fazem um som alto.
"O que está fazendo!?"
"Poderia ficar por um pouco de tempo?"
A voz muito calma do sábio sobrepôs o tom misto de surpresa e desgosto dela. Mas quando ela sentiu a mão dele em seu braço apertar um pouco, Luka assentiu.

-Luka x Gakupo-
A ruína arrasta-se acima de nós, trazendo o silêncio - Parte 3

"Há algo que eu gostaria de lhe perguntar, pois você é uma sacerdotisa da alta categoria."
"O que é?"
"Uma prosperidade prometida a nós por toda a eternidade é a base real em que o mundo deveria se apoiar? E nós somos realmente os escolhidos?"
"..."
As palavras do estudioso, faladas em um tom sério, foram respondidas pelo silêncio. Talvez em uma perda de palavras, Luka inclinou a cabeça, e suas sobrancelhas delicadas começaram a formar uma carranca de pequeno porte.
"Gostaria de ouvir seus pensamentos sobre o assunto."
Por alguma razão, aquelas palavras que ele havia acrescentado no final tornaram a pergunta um pouco mais franca. Luka acabou descobrindo o que estava suspeitando. À medida que ela abaixava seu rosto, seu sorriso passou despercebido pelo estudioso.
"Meus pensamentos?"
"Sim."
"Certo... Como um membro do clero, eu diria 'sim' a algumas questões. Nós descansamos em uma prosperidade prometida a nós para a eternidade. Nós fomos escolhidos pelo deus chamado dragão, e recebemos a benção das riquezas aqui nesse mundo. O Império e as sacerdotisas que o servem, ensinam essa doutrina ao povo. Esta doutrina é o caminho correto das coisas."
"Então, qual seu pensamento como indivíduo?"
"Meus pensamentos como indivíduo?"
Luka levantou o rosto e encontrou o olhar do estudioso. As palavras da sacerdotisa foram ditas com um sorriso doce nos lábios, que para ela era algo perfeitamente natural, mas para o estudioso era algo difícil de se compreender.
"Eu não tenho pensamentos como um indivíduo."
"... O quê?"
Incapaz de compreender o significado daquelas palavras, a voz de Gakupo refletia perplexidade.
"Eu sou uma sacerdotisa. Antes de ser eu mesma, sou uma sacerdotisa que administra o culto do dragão. Não retenho tais pensamentos, como em suas palavras, 'de um indivíduo'.
"Mas... Isso é..."
"É difícil para mim entender o que você está tentando dizer, Kamui-sama." -Ela interrompeu.
"Eu não sei porque você está assim decidido a mudar as ideias sobre o mundo."
"Você...!"
"Você está preso apenas por suas próprias opniões, é incapaz de aceitar o mundo."
O estudioso agita sua cabeça lentamente nessa afirmação, como se negasse as palavras de Luka, como se tivesse certeza de onde estava e o que estava fazendo.
Uma longa mecha de seus cabelos bem arrumados caíram de seu ombro.
Ainda com um sorriso nos lábios, Luka observou o rosto bonito do estudioso que era mais alto que ela, seus olhos em seguida, viraram-se para os livros que ela carregava debaixo do braço.
Entre os tomos, havia algo que não era um livro. Quando ela inconscientemente estendeu a mão até ele, o estudioso afastou-se antes que ela pudesse tocá-lo.
"O mundo perdeu a capacidade de purificar-se. Após a purificação, a prosperidade é prometida. Como pode ser o estado correto das coisas ter um mundo onde o ciclo que ligava a destruição e a prosperidade existia e forçosamente quebrava a purificação, tentando segurar apenas a prosperidade?"
Aquelas palavras eram parte do que ele havia lutado para chegar, examinando vários documentos, começando com o livro herdado de seu avô.
Mas, inicialmente, o mundo tinha sido capaz de purificar-se sim, e prosperidade foram concedidas como companheiras para a destruição. Após a destruição, não houve regeneração, após a prosperidade, houve o declínio. Como a relação entre a luz e a escuridão, como um ciclo, o mundo tinha uma existência interligada àquela lógica.
No passado, quando as pessoas evoluíram e, em seguida, esgotaram o esplendor do mundo, o mesmo caiu. Após a queda, a ruína chegou, mas em pouco tempo, a terra recuperou sua abundância, sua prosperidade.
Um 'dragão', o grande poder que administrou a ruína e a destruição, foi obrigado a existir. O povo e os poderes nacionais que lutavam várias vezes se tornaram pobres, e mesmo o ar e a terra contaminada no meio dessas lutas, foram obrigadas a ser igualmente restauradas após a sua ruína. Quando tudo, independentemente de coisas como status social, voltaram do nada, os sobreviventes que continuaram a viver nessa terra recém-purificada, souberam que aquela era a forma original das coisas.
Se você pensar sobre o que eu acabei de dizer... Você pode entender que se tornou obcecada com ilusões, não pode? Forçando distorções nas formas pelas quais o mundo se purificou, concentrando-se unicamente em desenhar a prosperidade de uma forma equivocada para o povo, e deturpando tudo em prol da paz pública temporária, não é um erro?"
Luka olhou com os olhos muito estreitos.
"... Seu..."
Mas ele continuou.
"Nós apenas forçamos a forma original que o mundo tomou para o que era conveniente para nós, e apesar da abundância prometida ter sido proposta após a destruição pelo dragão, nós séparamos as duas coisas, destorçendo a realidade. E então, nós fizemos todos pensarem que nós somos os 'escolhidos' e por essa razão, a paz durará para sempre."
"Aonde está querendo chegar?"
"A eternidade que vocês sacerdotisas e o Império tanto falam se baseiam em bases precárias e infundáveis. O mundo construído sobre essa distorção vai se quebrar algum dia."
"Você diz coisas tão tolas!"
"Será mesmo?"
O sorriso no rosto de Luka tinha sumido e ela responde com um desgosto evidente. Gakupo continua:
"Eu gostaria de perguntá-la mais uma vez."
O estudioso deu mais um passo se distanciando de Luka e jogando sua pergunta para ela:
"A eternidade que vocês sacerdotisas falam. Essa prosperidade eterna não seria uma corrupção que finge ser eterna, distorcendo e enganando o mundo?"
As palavras eram indiretas, mas precisas. Apenas o baixo som da respiração de Luka podia ser ouvido pelo estudioso, o rosto dela estava tão inclinado para baixo que não podia ser visto. O silêncio que perdurava enquanto ele esperava por uma resposta era doloroso aos ouvidos.
"Corrupção...? Suas ideias são realmente difíceis de se entender. Se fosse esse o caso, se eu concordasse com você, então tudo é igual, como você diz."
O rosto de Luka era inexpressivo quando ela lentamente olhou para cima.
"Eu não entendo como vocês conseguiram chegar até a verdade. Entretanto, você tem lido os documentos relativos ao dragão que dorme nas profundezas do nosso país, não é?"
A origem da atual prosperidade do Império.
Aqueles documentos onde escritores desconhecidos haviam registrado o período em que o dragão tinha sido acorrentado à terra, e um sistema tinha sido colocado no lugar para fingir que ele era a força da abundância.
Com efeito, o estudioso já tinha visto os outros registros que tinham sido fortemente guardados para mantê-los fora da vista do povo, do olhar público.
"Então, você deve compreender. Estamos todos recebendo bençãos nesse mundo que você chama de destorçido."
"Luka-dono..."
"Aquele que recebe a benção e vive nesse mundo não pode levantar objeções."

--Por que eu e você, ambos estamos vivendo e partilhando bençãos nascidas dessa distorção.


-Gakupo x Luka-
A ruína arrasta-se acima de nós, trazendo o silêncio - Parte 4 - Final

As seguintes palavras fizeram o estudioso parecer nervoso.
"Ninguém jamais levantou objeções."
Essas palavras declaradas com indiferença desapareceram no silêncio. O pensamento de questionar isso veio à mente do sábio, e depois desapareceu num sentimento estranho que tomou conta dele, como se ele estivesse lutando em vão no ar.
A resposta que a sacerdotisa tinha admitido a respeito do estado atual do mundo tinha sido a prova positiva que ele queria. A existência do "dragão" como descrito pela doutrina não era de todo a sua forma real. Não tinham sido palavras diretas, mas sua resposta anterior foi a mesma afirmação. Mesmo que a respostas que ele vinha procurando etivessem claramentes ao seu alcance, o sábio sentiu que estava sendo arrastado para um local escuro.
"E no caso das Divas?"
"...Como?"
"Se nós fingirmos que há alguém que poderia levantar alguma objeção, seriam essas Divas que arriscam suas vidas para a manutenção do equilíbrio deste mundo distorcido, por conta própria, não é?"
As Divas são os seres que carregam o papel de oferecer músicas para o "dragão". Elas são pilares do plano criado na antiguidade, ligando o "dragão" com as canções. Desde a criação do Império até o presente, haviam existido pessoas que apoiavam o mundo distorcido, apesar delas saberem que as Divas não tinham chance de voltar.
Se alguém fosse escolhido como uma Diva, nenhum retorno era possível. Como seres transformados em sacrifícios vivos para bençãos que não partilhavam, não seriam capazes de levantar objeção?
"As Divas nunca se queixaram."
"Porquê?"
"Porque voluntariamente oferecem as músicas e orações para o dragão."
Ela fez uma pausa.
"Não há reclamações, obviamente."
"Luka-dono!"
"No entanto" - Ela interrompe- "Sinto-me triste. É por que você tem fé que o seu desejo de ver os documentos relativos à forma original do mundo foi obrigado a ser concedido. Apesar de que, desta forma, você está pensando apenas em desafiar a sabedoria convencional do mundo. Isso deve fazer seu pai triste."
O acadêmico não pôde evitar de rir de suas palavras.
Para melhor ou para pior. Assim como Luka dissera, apesar de buscar a forma como o mundo deveria ser, até aquele dia ele tinha conseguido evitar ser condenado como herége. Se ele não se submetesse ao poder de outros acima dele, corria o risco de seguir o mesmo caminho dos outros estudiosos, como o avô, que tinha sido rapidamente condenado por heresia.
"Talvez seja inevitável."
Quando suas palavras foram recebidas com um olhar desconfiado, o estudioso novamente riu.
As bençãos nascidas da separação da forma que deveria ter sido originalmente concebida para ser, já tinham começado a entrar em colapso. Gakupo estava confiante de que as rachaduras iriam silenciosamente aparecer naquele sistema distorcido. Não havia nenhuma prova concreta, mas se ele havia aceitado que aquilo era inevitável, poderia-se considerar o fato de que ele ainda estava denunciando o estado atual do mundo.
Era o começo de tudo.
"Você pretende continuar com isso até o fim, Kamui-sama? Ainda está próximo aos que permanecem no poder."
Talvez adivinhando o verdadeiro significado do riso do sábio, Luka sacudiu a cabeça e falou num tom resignado:
"Você quer morrer?"
As palavras não refletiam nenhuma malícia, eram apenas uma pergunta.
"Quem quer morrer? Eu sou o mesmo daqueles que têm questionado o mundo até agora."
"...Kamui-sama, um dia você vai se arrepender dessas palavras."
Luka abaixou seus olhos e sua voz tremeu um pouco quando ela disse essas palavras, a expressão dela era demasiadamente complexa para o estudioso decifrar.
"Então, eu vou viver fingindo que esse erro não foi uma escolha errada."
"Faça como quiser."
A ruína se aproximava lentamente. Mesmo que ele não fosse importante no esquema em que as coisas possivelmente se tornariam, ele tinha acabado de se transformar no primeiro exemplo, e aquilo poderia ser um sinal de que um colapso ou uma mudança estava realmente se aproximando do mundo.
É o estado aual do mundo certo ou errado? A resposta seria trazida como um resultado claro e natural, em um lugar não muito distante.

Quanto maior a distorção se tornava e crescia, mais duas pessoas sentiam que no profundo de seus corações, as rachaduras estavam começando a quebrar o seu silêncio.

--

Continua~~


Última edição por Liao em Qui Ago 19, 2010 4:48 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Completar o capítulo.)
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Mensagem  Boo Qui Ago 19, 2010 2:04 pm

Sugoooi sugoi *.*

Esta ficando otimaa, ve se não para XP
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Qui Ago 19, 2010 4:50 pm

Obrigada Bro-chaan! :333
Segundo capítulo terminado! *-*
Despoiss posto o terceiro D:
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Mensagem  Naty Qui Ago 19, 2010 5:03 pm

Muito bom *-*
Espero a cont^^
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Mensagem  Liao Sex Ago 20, 2010 11:08 am

x3 sankyu, sankyu!

Continuando~~

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-Kasane Teto-
Uma flor do sonho floresceu na beira da estrada - Parte 1

Fé. Uma palavra que eu odeio.

Um ornamento vistoso para um coração que compreende a verdade. Uma permissão para parar de pensar. Uma justificativa para os fracos cederem à irracionalidade. A noção de que traz uma doce e feia escapatória de modo a aceitar uma realidade que não pode mudar.

Então, por favor, quando você contar a minha história, não me manche com essa palavra.
Este é um fragmento precioso das minhas memórias de uma escolha decidida.

A canção da verdade, lhe foi confiada.


"Você poderia por favor parar de me apressar tanto? Eu não pretendo oferecer nenhuma resistência." Eu levantei a minha voz ligeiramente em sinal de protesto, tentando pressioná-los com uma careta, adotando um ar frio.

Naturalmente, esse tipo de protesto foi simplesmente ignorado. Vários homens escoltando uma menina indefesa devia ser uma vista incomum, logo que alguém visse, mas não havia sequer uma voz crítica, nem um olhar simpático à minha volta. Devia ser, principalmente, por ser início da manhã, quando se via poucas pessoas ao redor. Mas mesmo se fosse, por exemplo, ao meio dia, na rua principal que sempre anda lotada de gente, eu provavelmente não teria chegado à reação que eu queria da multidão que me cercava.

O equipamento simples utilizado pelos homens não era formal o suficiente a ponto de exagero. Os trajes eloquentemente diziam a todos que eles eram soldados de um Império próspero.
Em contrapartida, eu não queria bancar a ovelhinha lamentável, forçada à marcha. Minhas costas estavam em linha reta, eu olhava para frente, e fui em frente em um ritmo deliberadamente lento, dando olhares de soslaio para os soldados que me cercavam e insistiam em me pedir que eu me apressasse.

"Mostrem o devido respeito à Diva!" E aqui eu pensei que aquela era a coisa que eu mais tinha visto nas escrituras da fé dracônica.

Mesmo quando confrontando o sarcasmo, os soldados ao meu lado não mostraram sinais de estarem perturbados. Aqueles homens semelhantes entre si não eram apenas parecidos no físico e na idade, como também vestiam o uniforme da mesma maneira, e ainda reagiam da mesma maneira. Cheguei a suspeitar que devia ser requisito para o pessoal militar que os recrutas fossem desprovidos de personalidade.

No entanto... Eu ainda não conseguia retirar a estranha sensação indefinível que eu tinha acerca do que eu acabara de dizer.

(Eu sou a Diva. Eu sei disso na minha cabeça, mas isso só não me soa verdadeiro.)

O título de "Diva" tem um significado absurdamente importante nesse mundo. Às vezes, os cantores que cativam grandes audiências nas casas de ópera, ou os poetas do sexo feminino que mostram suas vozes cantando em bares e cruzamentos, eram elogiados usando o termo como um coloquialismo. Mas isso nunca ia além de um sussurro atrás de portas fechadas, porque se isso chegasse aos ouvidos dos fiéis zelosos da fé dracônica, havia a possibilidade de que essa pessoa poderia ser capturada e severamente punida por "atrevimento ao escarnecer de um santo", além disso, essas pessoas zelosas são encontradas em toda parte.

A "Diva" é um ser especial a esse ponto. Ela é um ser sagrado que tem o papel de oferecer canções de oração e serviço consagrado à divindade da fé dracônica, o "dragão" que traz prosperidade eterna para esse reino. Mas você nunca vê mais de uma juntas, existe apenas uma "mulher santa que jamais retorna" escolhida de cada vez.

Como os seguidores podem facilmente chegar a cem milhões, a fé dracônica coloca essa pessoa em um papel central, devido à oferta de si mesma e de sua voz ao enorme dragão, o deus vivo que suporta esta terra.

Essa é a "Diva", e não importa o que eu faço, eu não posso igualar tal ser a mim mesma. Porque aquele era um ser que repetidas vezes ouvi falar naquelas histórias que repetidas vezes contaram-me, mais do que eu gostaria de ouvir, em todos aqueles livros infantis e escrituras da fé.

Mas, não importa o quanto eu tente não acreditar, eu fui escolhida. Eu não entendo os detalhes, mas parece que carrego a habilidade especial da "Diva" que se manifesta apenas nas garotas de uma certa linhagem especial. Naturalmente, não posso dar garantias sobre esse assunto. Meu pai morreu jovem em um acidente, e minha mãe, que continuou a trabalhar como operária a fim de apoiar meus irmãos mais novos e eu, morreu alguns anos mais tarde, devido à uma doença.

Mesmo esse país sendo abençoado em abundância, se você morar nele mas não trabalhar, não há alternativa senão morrer de fome. Nós vivíamos em tal pobreza.

"Por uma questão de fatos, você é uma pessoa que carrega a linhagem da 'Diva', você tem essa capacidade. Se você concordar em se tornar a "Diva" da próxima era, eu prometo a você em nome do Imperador que, de agora em diante, você nunca mais vai viver na miséria de novo."

Eu teria que ser uma grande idiota para humildimente acreditar em alguém que viesse me contando essa história. No entanto, a mensageira que transmitia isso para mim estava vestida com as mais finas roupas das sacerdotisas de alto ranking, e ainda trouxe uma carta assinada pelo próprio Imperador e pelo patriarca da fé dracônica. Se eu ainda fosse capaz de abrigar suspeitas após esses dois nomes serem trazidos para o quadro, seria como chamá-los de tolos.

Eu era incapaz de acreditar em tal história forçada, mas tinha diante de meus olhos uma grande decisão.
Duas alternativas simples: Me tornar a "Diva" ou não.

Se eu concordasse, minha família seria salva da pobreza e da falta de perspectivas, e a partir de agora teriam garantida a estabilidade financeira. No entanto, como todas as outras "mulheres santas que jamais retornavam", eu nunca mais seria capaz de voltar do lado do dragão.
Se eu me recusasse, minha família permaneceria inalterada no perigo da miséria, e continuaria a lutar com as dificuldades. No entanto, eu estaria lá para poder compartilhar essas dificuldades com a minha família.

Uma pessoa sábia podia dizer em voz alta que eu não tinha escolhas. Mas eu duvidava.

Eu iria em breve atingir a idade legal para ganhar minha vida. Se eu argumentasse apenas do ponto de vista da felicidade da minha família, não é como se não houvesse chances de melhorá-las com as minhas próprias mãos, se nós esperássemos apenas um pouco mais.

A felicidade concedida por outrem, ou uma felicidade adquirida por mim. Quando eu comparava essas duas alternativas, as minhas preferências eram claramente inclinadas para esta última.

Mas o fato de que a "Diva" da próxima época era indispensável, tornava as coisas muito mais difíceis.

Continua~~
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Mensagem  Liao Qua Ago 25, 2010 7:55 pm

-Meiko-
Uma flor do sonho floresceu na beira da estrada - Parte 2

-Se você não se tornar a "Diva", o mundo pode ser destruído.

Naquele momento, eu estava à frente do próprio Imperador.

E sim, certamente esse problema carregava aquela implicação. E, quando eu pensei sobre esse ponto, eu não pude evitar de me sentir um pouco perturbada. Porque, porque sem demonstrar qualquer semblante de pressa, o maior poder político do reino estava até me dando a opção de escolher? Me obrigar seria fácil. Se havia uma razão para não fazê-lo, então isso devia significar que as autoridades tinham outras alternativas.
Então, havia outra escolha? Se eu assumisse que a calma deles era real e não fingida, então...
"Há outra candidata?". Além disso, talvez fosse mais apropriado para outra pessoa se tornar Diva, do que eu.
Talvez isso fosse, para outra pessoa, alguma coisa desejável, mas se alguém pudesse tirar aquela carga de meus ombros, nada poderia ser melhor -pensei.
"Entendo. Sua inteligência supera minhas expectativas. Eu gosto de você, menina."
O Imperador acenou a cabeça agradavelmente. Mas por alguma razão, aquilo me encheu de ódio. Comecei a ver vermelho de repente, cheia de raiva, mas mordi meu lábio inferior e afastei esse sentimento.
Perder a cabeça não era a melhor ideia naquele momento, ainda mais por que aquilo era sucetível a se transformar em uma terceira e pior alternativa. Meu futuro e o futuro da minha família, destruído e espalhado, sem deixar nenhum vestígio.
E ninguém poderia me salvar disso. Então explodir era a última coisa que eu deveria fazer.
"Apenas para referência, pode me dizer o nome da outra candidata? Pode ser alguém que eu conheço."
Eu juro, eu não tinha segundas intenções dizendo isso. Eu estava apenas tentando me acalmar, tentando fazer uma piada de mal gosto; foi uma coisa dita semi-consciente.

Eu não sei os números exatos, mas, para começar, apenas a capital imperial é dita ter um milhão de habitantes. Contrariamente ao que eu tinha dito, a possibilidade de que o nome pertencesse a alguém que eu conhecia era quase igual a zero.
Mas, no final, a resposta às minhas palavras seria um motivo enorme para minha escolha final.
"Eu não estou com humor para falar coisas desnecessárias, Teto-chan... Mas vou fazer uma exceção para o bem do seu juízo e lhe direi. A outra candidata é..."
Quando ele me disse, com um sorriso que me fez imaginar uma criança malcriada atormentando um pequeno inseto, que o nome era...

-Meiko & Teto-
Uma flor do sonho floresceu na beira da estrada - Parte 3

"Teto!"
De repente alguém chamou pelo meu nome, e minha linha de pensamento foi imediatamente cortada.
Parecia que eu havia me perdido num devaneio. A paisagem ao meu redor tinha mudado completamente. Eu me lembrava do bairro residencial, com a mistura de telhados grandes e pequenos, na triste administração distrital do governo, perto do centro da capital imperial.
Uma vez que muitos funcionários estavam se mudando para alguns prédios do governo, essa parte da cidade não era tão popular, mesmo no meio do dia. Era uma área que plebeus praticamente não tinham razão para abordagem, e eu também não era muito familiarizada com ela.
Era provavelmente um consenso entre os habitantes da capital imperial que este bairro era um lugar frequentado principalmente por aristocratas e seus filhos e filhas. Sim, um lugar adequado para essas pessoas, como a moça que tinha acabado de me chamar.
"Você veio, Meiko..."
Em certo sentido, ela era a pessoa que eu mais queria ver. E em outro sentido, a que eu menos queria ver, pelo menos agora.
Quando ela apareceu, eu sorri ironicamente para ela, sem pensar, mas eu lutava desesperadamente para conter a alegria e a confusão fervendo no meu coração.
Eu tinha planejado ir sem dizer adeus à jovem menina de cabelos castanhos esvoaçantes.
Excluindo a minha família... Não... Talvez incluindo-os, ela era a pessoa mais importante pra mim, minha melhor amiga.
Mesmo ela sendo a neta do atual chanceler do Império, nascida em uma das famílias mais prestigiadas do reino, por alguma razão curiosa, a gentil Meiko se tornara minha melhor amiga.
E a única capaz de mudar a minha escolha. A outra candidata a Diva.
"O que está acontecendo? ...Por que você, a Diva? Ninguém me falou nada sobre isso..."
Em frente a Meiko, com seus grandes olhos rubros cheios de lágrimas, sacudindo os ombros enquanto segurava seus soluços e se queixava amargamente, eu perdi completamente o controle do que responder.
Como uma aristocrata, ela tinha recebido uma educação superior, e também era consideravelmente mais inteligente do que eu. Se eu desse uma resposta meia-boca, eu tinha certeza que ela veria através das minhas reais intenções. Então, enquanto eu me mantive calada, procurei desesperadamente as palavras que eu deveria dizer a ela.
Depois que o grupo de soldados cochicharam baixo entre si, nos deram algum espaço e viraram-se com olhares atentos ao nosso redor. Felizmente, eles sabiam quem Meiko era, de alguma forma.
Mais do que me acomodar, era provavelmente uma obrigação. Mas eu poderia entender esse padrão de comportamento facilmente.
Com toda honestidade, havia também a circunstância de que aquela garota à minha frente era conhecida como uma "mulher incontrolável", como muitos a chamavam. Meiko tinha tendências para hobbies inadequados para uma nobre, como esgrima e equitação, e, muitas vezes apresentava-se em lugares em que haviam desfiles militares, o que a fez uma pequena celebridade entre os soldados. Um incidente causado por essa personalidade foi a razão pela qual eu e ela nos conhecemos, mas essa é uma história diferente.

"... É minha culpa então?"
Como ela estava interpretando meu silêncio? Após alguns minutos calada, ela deixa suas palavras saírem como um suspiro:
"Por que eu sou da nobreza."
Meiko assustou-me sem querer, porque eu percebi a linha de pensamento que ela estava seguindo, e aquela era a sua tentativa de colocar suas mãos na verdade, já que ela não sabia de nada.
Ela era muito mais esperta do que eu. Mesmo eu deveria estar ciente de que, naquele momento, aquilo me assustaria.
"Meiko..."
Meus lábios formaram o seu nome, para impedí-la de prosseguir aquele maldito pensamento. No entanto, seu intelecto afiado estava tentando chegar a uma conclusão sem se importar com tais desejos.
"Meiko, não é isso."
Eu me dei conta de que eu estava sendo uma grande idiota. Era como se eu tivesse esquecido quaisquer outras palavras, e estava apenas repetindo o nome da jovem garota que havia se tornado a pessoa mais próxima a mim.
"Por que eu te apresentei para o meu pai... Por que eu tinha esperanças de salvá-la da pobreza... Sim, a presença das habilidades de Diva não seriam tão prontamente investigadas em qualquer uma..."
Ela estava certa. Isso tinha ficado claro para mim. E mesmo que ela estivesse certa, sua conclusão estava confusa, com certeza.
Devido a essa gentileza... Por causa dessa teimosia... Porque ela pensava carinhosamente de mim. É por isso que...
"Eu... Escolhi você como um sacrifício sem saber ..."
"Meiko!"
Finalmente, eu gritei. Minha voz saiu tão alta que assustou até a mim mesma, e os soldados espalhados fitaram-me com expressões estarrecidas.
Meiko, a quem eu havia dirigido a força da minha mensagem, parecia pronta para gritar, mas sua pequena face estava paralisada com o choque.
Aff... Eu era quem devia estar com vontade de chorar ali. Em qualquer caso, mesmo que eu já tivesse me decidido, eu quase hesitei quando eu vi essa aparência dela.

Eu era quase completamente incapaz de jogar fora o meu desejo de tecer um futuro junto com você.
Mas, por essa mesma razão, eu precisava te dizer.


Dei os ombros de uma forma exagerada e rebocada com uma expressão boba no meu rosto, olhando como se aquilo não fosse uma grande coisa.


-Teto & Meiko-
Uma flor do sonho floresceu na beira da estrada - Parte 4 - Final

"Você é realmente uma idiota."
Eu seria capaz de dizer tudo o que eu estava pensando, com as mesmas atitudes e a mesma voz de sempre?
A última imagem de mim que fosse permanecer nas memórias de Meiko tinha que ser igual à Teto que ela conhecia, a que ela chamava de amiga...
"Teto..."
Quando Meiko fitou-me, aturdida e com os lábios trêmulos, eu pressionei minha mente a continuar, sem pensar demais nas coisas, ou então eu acabaria desistindo. Armada com as palavras que eu finalmente tinha encontrado, continuei:
"Você já terminou? Meiko, se eu me tornar a Diva, o sustento da minha família será garantido pelo Império e pela Igreja. Meus irmãos mais novos serão finalmente capazes de comer tudo o que quiserem. Quanto à minha mãe acamada, parece que teremos os melhores médicos da corte imperial para corretamente examiná-la. Não apenas médicos, mas famosos médicos de prestígio em todo o reino, sabe? Todas essas coisas que eu queria estão passando na frente dos meus olhos. Eu não deveria correr atrás delas?"
Essa amiga como nenhuma outra, essa pessoa como nenhuma outra no mundo, era alguém com quem eu nunca seria capaz de partilhar minha vida. Pelo menos não nesse mundo que precisava de um Dragão e de uma Diva.

Ah, que destino triste e irônico! Fala sério! Não use essas palavras quando for contar nossa história, Meiko, é sério.

Escolher alguma coisa, significa jogar algo fora. E eu tinha escolhido. Mas, não foi apenas isso.
"Mas... Se você for, você não vai poder voltar! Você sabe a razão da Diva ser chamada de mulher santa que jamais retorna!"
"Sim, eu sei disso. Sei muito bem."
"Então...!"
De repente, eu sorri para Meiko, enquanto me deixei apoiar sob seu ombro, e conscientemente abaixei minha voz, sussurrando em tom calmo, mas forte:
"Alguém tem que fazer isso."
"O... Quê?"
Ela com certeza tinha percebido a minha mudança de atitude, e muito provavelmente sem entender o motivo, inclinou a cabeça um pouco, desnorteada.
Seu rosto tinha uma expressão ambígua, como se ela estivesse indisposta a ouvir mais, mas ao mesmo tempo escutava atentamente como se estivesse com medo de perder alguma coisa."
"Alguém tem que fazer isso, ou o equilíbrio do mundo não será preservado."
Quando eu disse essas palavras, inconscientemente levantei meus olhos para o céu. Acima de nós, ele estava preenchido com o ar puro da manhã, e estava livre de nuvens. O frescor em torno de nós era quase odioso.
"Eu vou pela felicidade daqueles que pretendo proteger. Você poderia pelo menos se lembrar disso?"
"Teto..."
As lágrimas caíram quentes de seus olhos grandes. Eu rapidamente desviei meus olhos dela, e abordei os soldados dispersos em nosso meio com um pequeno aceno com a cabeça.
"Adeus, bebê chorona."
Só uma vez, eu dei uma leve batida em seus cabelos macios, de forma propositalmente rude, e passando por ela, eu mais uma vez comecei a andar.
Imediatamente, os soldados se alinharam numa formação defensiva ao meu redor, com seu ar de gravidade reintegrado.
Meiko não mais insistiu. Pela minha atitude, ela deve ter entendido a força da minha determinação... Não é...?
Mas, o sussurro que se seguiu quando eu passei ao seu lado, nunca mais deixaria meus ouvidos.

"Mas você não vai ser parte dessa felicidade..."

Minha visão se distorceu.
Eu não pude mais conter minhas lágrimas. Mesmo que ainda tentasse desesperadamente conter meus soluços, sufocando-os.
De repente, um pequeno ponto colorido pulou no canto da minha visão. Na primeira vez, eu esfreguei os olhos com a manga de minha luva, e quando virei meus olhos mais uma vez, vi em um canto da estrada, na calçada principal, uma única flor tremulando ao vento.
"Esta flor parece com você, Teto-chan!"
Aquela flor violeta avermelhada tinha a mesma tonalidade de cor dos meus cabelos. Aquilo tinha sido uma rápida lembrança, uma flor crescendo entre muitas outras no meio da estrada, que Meiko tinha me dado durante uma excursão.
Naquela época, eu agi de uma forma estranhamente desajeitada e rude, mas, na realidade eu estava feliz. Realmente feliz.
Mais tarde, procurei saber o nome da flor.
Primrose (Primula japonica), a flor de nossas memórias e... Na linguagem da flores, eu tenho certeza que significa... Felicidade.
"Isso não é mais um sonho que podemos cumprir juntas... Não é?"
Ainda olhando para baixo, balancei minha cabeça duas vezes ao rir amargamente, e depois de respirar profundamente, eu mais uma vez levantei meus olhos.
O cenário que agora via não era mais distorcido.
Em frente aos meus olhos, havia a fortaleza palacial do Imperador e suas torres ao redor da cidade. Minha viagem sem retorno mal havia começado.

Teto-- Oh, Dragão! Como Diva, eu o chamo, Grande Protetor. ... Consuma essa voz, esses sentimentos, este corpo, e traga a riqueza para o mundo.

Para o futuro em que ela viverá.
Por esse mundo que eu amei...


---


Ok...
Personagens introduzidos até agora:

  1. Kagamine Len
  2. Kagamine Rin
  3. Kamui Gakupo
  4. Megurine Luka
  5. Kasane Teto
  6. Meiko
Falta o Kaito u-u
Meu Kaito u-u

Devo demorar um poquinho mais pra organizar os próximos capítulos...
Agora vou entrar colocando um pouco de sentido na história, já que os textos originais (em japonês) pularam parte dos vídeos também.
Então, achei melhor e mais lógico, menos confuso, seguir mais ou menos o esqueminha do vídeo. A historinha dos vídeos.
E é exatamente isso que vou ralar pra postar.
Se alguém tiver alguma sugestão, aceitarei com muito prazer x3

E AH! CONSEGUI ARRUMAR OS CODES! YEEEEEEY *rebola*

Continua~~


Synchronicity - Parte [1/3]
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Mensagem  Boo Qui Ago 26, 2010 3:26 pm

Essa historia é tão linda *.*

E os melhoores personagens são a Luka e o Kaito (amo *_*)
se voce for do tipo "ELE É MEU", não se preocupe, eu ja tenho o Fran hehe

Ah, o video tambem [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 765273

Resumindo, esta tudo peeeerfeito Very Happy

Continua (:
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Qui Ago 26, 2010 10:54 pm

Obrigada, Bro-chan querida! Na verdade, o meu personagem preferido nos vocaloids é a Luka. Mas nessa historinha ela está sendo bem malvada, hehe. Mas ainda sim amo ela, apesar de preferir seu lado doce e gentil.
O Kaito é o meu personagem preferido aqui na fic, por que ele será o tipo palhaço da turma, hehe.
Mas fique tranquila, divido o Kaito-sama <3
Só não divido o Gakupo-chuan, tehe~~ -n brinkz.
Vou ver se faço meu resumo do quarto capítulo e posto até o fds.
=**

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Mensagem  Liao Seg Set 06, 2010 5:44 pm

Atualizando again \finalmente/~~ u-u' Té que enfim, mas ok.
Editando até a terceira parte do quarto capítulo =D


[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky R72h6c
-Kaito-
Mentes que mudam - Parte 1

Ela caminhava como uma noiva, em destino à felicidade. Os pés andavam leves e as pétalas vermelhas caídas no chão roçavam na pele quase tão alva quanto a seda fina de seu vestido. Com os olhos marejados, ela olhava emocionada para frente, mas nenhuma lágrima ousava desbravar seu pequeno rosto. Os fios longos de seu cabelo esvoaçavam... Ainda me lembro do dia em que nós...
Nos separamos para sempre...
Me lembro como se fosse ontem.


"Bom dia... O sol está aparecendo... Eu posso sentir que hoje vai ser um bom dia. Você dormiu bem? Você sonhou com alguma coisa? Me conte... Mas você pode dormir assim... Só continue sonhando... Para nós."
O rapaz amanhecia todos os dias daquela maneira, de pé, diante daquele mesmo local. Quem o visse de longe, talvez o achasse louco por estar falando sozinho num lugar como aquele; mas assim que ele coloca de volta a máscara branca sob a parte esquerda do rosto, sem sombra de dúvidas, jamais veriam a real expressão que cobria seu rosto pálido.
A medida que o sol subia até o centro do céu azul sem nuvens, o jovem descia a montanha em direção ao centro do vilarejo. Ninguém o via, apesar disso, em lugar nenhum da cidade, ou sabia por onde andava, até que o sol se escondesse atrás do horizonte de novo. Então ele reaparecia, caminhando ao redor da praça central.
Ele sempre ficava sem saber se admirava a luz das lamparinas arredondadas que refletiam um amarelo vivo nas folhas das árvores frondosas da praça, ou se admirava a luz do luar sobre a água do chafariz, centralizado na praça, esbanjando seu show noturno de água indo e vindo para cima e para todos os lados. O chafariz brincava de modelar o líquido transparente, que parecia brilhar quando espirrado para cima.
Com elegância, o jovem equilibrou-se sobre as estreitas bordas da fonte, e com a prática de quem já está mais que acostumado com isso, esticou seu corpo de modo a parecer que iria cair na água, mas nunca caindo.
O engraçado era não saber se aquele rapaz chamava mais atenção pela pose dramática ou pelo porte esbelto.
Das mangas da roupa azul-marinho, surgiram duas esferas brancas, as quais determinariam o ponto chave de seu espetáculo.
Várias crianças se amontoaram ao redor da fonte num piscar de olhos, e algumas senhoritas se aproximaram também, outras damas e cavalheiros observavam de longe. Todos se mantinham curiosos para ver o que o rapaz mascarado tinha preparado para a sua apresentação de hoje.
Kaito seguia fielmente aquela rotina.
E mesmo se não ganhasse alguns trocados por seus malabarismos, nunca morreria de fome, uma vez que uma de suas mais invejáveis qualidades era aquela incomum esperteza.
Ele sabia tudo sobre aquela cidade. Saba das mais minuciosas novidades e dos assuntos mais secretos que todo mundo porventura quisesse saber.
E, curiosamente, ninguém sabia dizer nada a respeito dele.
Até mesmo gente nobre vinha atrás de seus serviços quando conseguiam alguma informação de como encontrá-lo.
Mas ninguém sabia aonde ele vivia, nem por que ele sempre usava aquela máscara em seu belo rosto. Alguns diziam que era por pura vontade de aparecer, já que a máscara fazia com que seu rosto chamasse ainda amis atenção, outros diziam que era para esconder uma cicatriz ou uma queimadura que ele conseguira numa briga com alguém que não devia ter se metido. Mas ninguém sabia ao certo o por que.
Kaito não tinha o costume de dividir sua vida nem seu passado com niguém.
Tinha muitos aliados por todo o vilarejo, mas ninguém sabia nada além de seu nome.
Muitos achavam que ele era apenas um louco qualquer que gostava de se exibir nas praças. Um bobo da corte. Por isso poucos levavam a sério os boatos de sua vida passada.
Ninguém via o que havia por detrás daqueles olhos. Se, por acaso, houvesse alguém com a capacidade de ver através deles, esse alguém veria um moço jovem, vestido a rigor da Milícia Imperial. Talvez essa pessoa veria o desespêro naqueles olhos quando ele vira a pessoa que ele mais amara no mundo partir, para nunca mais voltar. Talvez essa pessoa então veria que aquele moço desaparecera do meio dos nobres cavaleiros que protegiam a Coroa Real.
Aquele Kaito nunca mais foi visto.
No presente, aonde quer que ele estivesse, havia risos, sorrisos e intermináveis assuntos. Estar com ele proporcionava a alegria, o prazer. Mas ninguém via o que se escondia por detrás daquela máscara.
"Bom dia... O sol está aparecendo... Eu posso sentir que hoje vai ser um bom dia. Você dormiu bem? Você sonhou com alguma coisa? Me conte... Mas você pode dormir assim... Só continue sonhando... Para nós."
Kaito, no dia seguinte, caminhava misturado à multidão do meio dia, quando viu no meio das gentes, um jovem rapaz de cabelos dourados, andando firme em direção ao Castelo Imperial.
Talvez tudo mudaria a partir dali.
Talvez ele só estivesse esperando por uma oportunidade como aquela.


-Len-
Mentes que mudam - Parte 2

A manhã exalava o ar puro que vinha das montanhas até as janelas da casa, o cheiro de pão recém tirado do forno inundando as ruas.
O farfalhar das anáguas do vestido verde e branco da dama de longos cabelos dourados, presos com uma fita, se ouvia à medida em que ela se aproximava da porta branca. Seus dedos delicados tocaram a maçaneta fria e ela empurrou de leve a porta, espiando por entre o cômodo.
Não havia ninguém.
Arqueando as sobrancelhas, ela entrou no quarto, passando seus olhos por cada canto, a preocupação começando a se formar junto ao peito. Quando ela avista um pequeno bilhete em cima da mesa, entre a cama e a janela, seus medos se confirmaram. Ela sabia o que significava aquilo.
Sentindo o coração quase pular debaixo do colo do seio, correu até a mesa e agarrou o papel, lendo-o avidamente.

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As mãos tremidas deixaram cair a carta, que deslizou vagarosamente até o chão. Se a cama não estivesse atrás dela, a mulher também teria tido o mesmo destino.

"Len..."

-Meiko-
Mentes que mudam - Parte 3

Existia um diferença entre a Guarda Real e a Guarda Sacerdotal. A resposta era óbvia, cada esquadrão se diferia de quem tinha o dever de servir e proteger.
A roupagem da Guarda Sacerdotal, pelo menos das mulheres, só não ganhava em beleza das roupas das próprias sacerdotisas. E aquela roupa caía perfeitamente no padrão de corpo da jovem Meiko. Ela parecia desfilar enquanto marchava plas ruas com seu uniforme impecavelmente limpo.
De longe, via-se que aquela moça tinha o porte e a elegância da alta nobreza, e de fato era.
Mas o rosto de Meiko naquela manhã parecia desequilibrar a beleza da vestimenta. Ela parecia confusa, e ao mesmo tempo, revoltada.
Como Kamui-sama conseguira chegar naquele ponto? Que coisa mais desnecessária e irracional!
Meiko tinha a certeza de que Luka-sama tinha suas razões para chegar nas conclusões que chegara a respeito dele. Razões que eram inquestionáveis.
"Minha criança, não chore assim..."
As mãos quentes da sacerdotisa seguravam o rosto em lágrimas da pequena Meiko. Ela era uma conhecida tão antiga, que Meiko a admirava como a uma espécie de semi-ídolo.
"Escute, para todos os males encontra-se um bem."
A garota olhara para a expressão carinhosa e gentil da moça, enquanto a mesma se ajoelhava ao seu lado para ficar à sua altura.
"Meiko-chan, a Teto-chan fez a escolha certa. Você também pode fazer a sua."
E anos mais tarde, ali estava Meiko, a bela jovem de cabelos cor-de-mel, cumprindo sua promessa. Com o passar do tempo, Meiko aceitara o destino reservado à amizade que tinha com aquela pequena criatura rebelde que nunca mais ouvira falar. E ela tomara a forte decisão de honrar a escolha da amiga, protegendo as pessoas de mentiras como as que Kamui andara blasfemando.
Como ele podia?
Ela sentia as mãos se contraírem com a raiva enquanto seu caminho até a residência do sábio se encurtava. Ela sentia que estava ficando ainda mais nervosa à medida que cada segundo passava.
Quando finalmente se vê na frente da casa, cercada de soldados igualmente da Guarda Sacerdotal, Meiko nem mesmo tenta forçar a fechadura da porta, ele não poderia ter tempo de fugir. Ela chutou com força a maçaneta, e arrombou-a. Então entrou na pequena casa e seguiu com seus rápidos passos até onde se via a porta para o quarto onde ela sabia que Kamui estaria. Antes que sua mão alcançasse a porta, ela se abre, revelando o rosto do sábio, com uma expressão levemente surpresa no rosto.
Alguns segundos pareceram petrificados. O sábio observou calmamente a situação à frente dele e soltou um leve sorriso enquanto sua mente tirava as conclusões.
Então Meiko resolveu agir e sacou de sua bolsa um pequeno pergaminho, o qual desamarrou rapidamente e o esticou na frente dos olhos do sábio, e em seguida disse, com voz visivelmente forte:
"Kamui Gakupo-sama, você está sendo preso e levado até a Corte Imperial para inquérito e julgamento por heresia e por contrariar, macular e marginalizar dogmas e verdades da fé a qual este Império serve. Tem o direito de permanecer calado ou suas palavras serão usadas contra você, no dia do seu julgamento.
Dito isto, os guardas ao redor de Meiko avançaram contra o jovem estudante, prendendo suas mãos e empurrando-o brutalmente para fora da casa.
Lá fora, ajuntava-se uma pequena multidão de curiosos, que espiavam tudo muito atentos. Quando Meiko surgiu guiando a guarda, que levava preso o sábio pelas mãos, do ajuntamento de curiosos drasticamente surgiram vários murmúrios.
Algumas pessoas observavam a cena de longe, com reprovação. Alguns até ousavam soltar uma ou outra palavra contra o sábio. Outras pessoas entravam para dentro de casa, temerosas.
Naquela tarde, havia muito o que se comentar pelas ruas.


-I-

Mentes que mudam - Parte 4

"Cante para sempre."

A garota de cabelos dourados caminhava calma e lentamente com seus pés descalços para frente, no chão úmido, escorregadio devido ao musgo que havia nascido por ali. Mas ela estava tão acostumada em andar por ali que cada passo que dava era firme.
Era uma noite fria, e a sonolenta Rin às vezes deixava seu xale meio que escorregar de seus braços, muito embora não importasse quantos agasalhos ela usasse, ela jamais deixaria de sentir frio naquela parte da caverna.
Sempre olhando para o chão, a garota não ouvia nada a não ser o som de uma ou outra gota que caía das paredes da caverna, o som de sua respiração ou os ecos que seus passos faziam enquanto ela andava.
A luz era escassa em alguns pontos e em outros não, devido a brechas que deixavam a luz do luar passar, sendo a única iluminação daquela gruta escura.
Quando Rin alcançou a luz, ela então parou. Os fios dourados pareciam cintilar com aquela luz vinda do alto.
A garota segurava uma corrente presa em seu pescoço com as duas mãos, como se a protegesse. A luz a fez querer olhar para cima, e ao elevar seus grandes olhos azuis, viu a sua frente aquela criatura.
O dragão. Ele devia ser umas dez vezes maior que ela em todos os sentidos, isso sem contar o comprimento de sua cauda, e ele estava deitado. Sua pele era tão grotesca que dava a impressão de que ele era um monstro esculpido em pedra. As garras de suas patas eram gigantescas, mas nada passaria mais horror do que aquele aspecto de sua cabeça. Ele possuía uma cabeça fina, quase desproporcional ao tamanho de seu corpo, e inúmeras 'pontas' afiadas que cercavam sua cabeça, adornando-a de um jeito assustador.
Rin apertou as mãos contra o medalhão. Ela parecia encolhida, mesmo que já acostumada.
A maneira como estava parada fazia seu vestido parecer ainda mais delicado, ele não brilhava tanto quanto na luz do dia, mas o luar dava a ele um tom extasiante.
Apesar dos pesares, Rin estava com uma expressão séria, como sempre, sem demonstrar nenhum medo ou hesitação. Os lábios finos se mantinham imóveis, o rosto levemente pálido, os olhos transmitindo o brilho de sua bravura.
Ela estava pronta.
Com o impulso de seu pé, seu corpo deslizou no ar, iniciando-se a dança.
Do alto, os pingos pareciam flutuar na luz enquanto lentamente alcançavam o chão, dando um toque mágico nas brechas mais iluminadas da caverna.
Rin rodopiava graciosamente, segura em cada movimento, com a prática de quem já faz isso há bastante tempo. Os fios de ouro esvoaçavam pelo ar enquanto ela girava sua cabeça em movimentos leves, e de olhos fechados, fazia sua voz ecoar do profundo de sua alma até alcançar seus lábios.
Quantas Divas assim como ela, fizeram os mesmos movimentos que agora ela fazia? Quantas garotas abriram mão de seus sonhos por aquilo?
Como Diva, Rin podia sentir que aqueles movimentos não eram apenas movimentos naturais de dança. Eles representavam muito mais do que isso. Era a vida de todas as Divas passadas, surgindo em cada passo que ela dava.
Ela podia sentir a vida delas passando dentro dela. Podia sentir seus mais profundos sentimentos, o que incluía suas mais profundas dores.
Ela sabia de cada Diva que havia passado por aquele local sagrado. Mas a visão parecia mais fraca à medida que o tempo ia se afastando do presente. Logo, a Diva que Rin conseguia mais proximidade era a última antes dela. Era uma garota alguns anos mais velha que ela, com os fios rosados de seu cabelo presos em cada lado da cabeça, que tapavam parte de sua testa.
Seus sentimentos, suas dores.
Rin via quando escorria em seu rosto, sangue, lágrimas.
Cada vez que ela fechava os olhos, as visões voltavam. E se desvaneciam quando ela afastava suas pálpebras uma da outra.
E ela dançava, sem parar.
A menina levantou seus braços na altura dos ombros e deixou a brisa noturna elevar sua canção.
Sem parar...

Continua~~


Última edição por Liao em Qui Set 09, 2010 1:24 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adicionar 'I' da quarta parte do capítulo.)
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Myako_chan Seg Set 06, 2010 5:48 pm

Amei a história *-*
Adoro Vocaloid e está muito bem escrita *-*
Eu quase chorei quando li a carta do len T.T
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Mensagem  Boo Seg Set 06, 2010 6:21 pm

Ooown *-*

Quase chorei +1

E essas frasezinhas tambem são lindas *-*

" Uma flor do sonho floresceu na beira da estrada / Mentes que mudam "

E a Luka malvada é mara XP

Continua *-*
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Ter Set 07, 2010 1:06 am

Nhaa, obrigada Myako-chan, Bro-chan! Fico muito feliz de ver que tenham gostado *-*
Eu to quebradinha, se não, já ia terminar agora a quarta parte. Mas até o fim de semana já devo ter acabado o quarto capítulo todinho <3
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Naty Ter Set 07, 2010 10:08 pm

Amei *-*
Essa fic é muito linda
continua!
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Qua Set 08, 2010 11:28 pm

Obrigadão meninas! *____* Depois de escrever, ver a história estar ficando legal é a melhor parte.
Meu tempo está sendo ainda mais minado T_____T
Mas estou postando a primeira fase da quarta parte do capítulo agorinha mesmo e vou editando aos pouquinhos.
<3~~


Última edição por Liao em Qui Set 09, 2010 1:27 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editei a quarta parte!! =DDD)
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Seg Set 13, 2010 2:00 pm

Atualizando~~


-II-

Mentes que mudam - Parte 4

Gakupo não sabia o que pensar enquanto seguia os passos da Guarda Scaerdotal.
Na verdade, ele parecia momentaneamente confuso, embora apenas emocionalmente falando. Gakupo estava firme nas decisões que tinha tomado. Nada o faria mudar de ideia.
Mas naquele momento, ele estava pensando em seu avô. Como ele teria se sentido? Gakupo se lembrava de quando a Guarda o levara, mas ele não sabia por que. Só sabia que ele nunca mais voltaria, e por isso chorava. Mas agora, sabia que choraria ainda mais se soubesse o que hoje sabia, as razões por que tinham afastado seu avô dele, do mundo.
Como todo ser humano normal, ele teve pensamentos estranhos. Mas não se arrependia de ter chegado aonde tinha chegado, mesmo que soubesse o que fariam com ele agora.
O que seria de todas as suas pesquisas? Alguém as descobriria? E quanto as rachaduras no mundo...? Alguém as veria? Alguém seguiria seus passos?
Só um pensamento o consolava: da mesma maneira que ele seguira os passos do avô, haveria alguém, mais cedo ou mais tarde, que seguiria os seus. Mas ele sentia o coração apertar no peito, pensando que talvez fosse tarde demais. E então balançava a cabeça de leve, afastando aqueles pensamentos. Nunca era tarde demais para fazer o certo. Ele tinha que acreditar na geração futura. Eles seriam mais fortes que a geração atual, e dariam conta de tudo.
A suntuosidade do palácio era como nenhuma outra, e havia naquela beleza um toque sombrio de algo que o sábio não conseguia distinguir. Talvez fossem as mentiras que contavam por ali. Era uma pena, o palácio seria tão mais belo se fosse habitado por pessoas de melhores intenções...
Os corredores largos e extensos levavam o grupo por lugares em que a luz parecia oscilar, poucas pessoas transitavam por ele, apenas alguns sacerdotes, alguns soldados e um ou outro nobre.
A cada metro percorrido, mais vazio o ambiente ficava. E mais o coração de Gakupo parecia se soltar das coisas da terra, como se ele estivesse se preparando para o que estava por vir. Muito embora, aquele sentimento de tristeza estivesse intimamente misturado a um ódio crescente.
Meiko liderava o grupo de soldados, ainda em sua marcha firme, e Gakupo não podia ver nada além do perfil de suas costas. Seus olhos formaram discretamente uma expressão de comoção. Quantas pessoas como ela, seguiam cega e deliberadamente aquela obscuridade absurda? Quantas pessoas...?
Os pensamentos do sábio então são interrompidos pelo som das portas enormes de madeira sendo abertas, com um som estridente da madeira rangendo, como se gemesse. Eram dois os soldados que a abriram, dando passagem para a capitã e o restante da Guarda.
A sala que se seguia, era ampla e igualmente aos corredores, continha locais em que a luz era extremamente escassa. Ao fundo da sala, no escuro e provavelmente na parte mais alta do aposento, havia uma imensa cadeira, anexada à parede, como se ela fizesse parte da mesma.
Mas, não era para isso que o sábio estava olhando.
Luka parecia uma escultura de mármore, entalhada cuidadosamente sob a cadeira gigantesca, com sutileza nos gestos e suavidade nas formas. Uma estátua extasiantemente bela, mas dura e fria.
Assim que a sacerdotisa notou a presença dos soldados, de Meiko e do mais novo "visitante", ela abriu um enorme sorriso no rosto e se levantou calmamente do assento, caminhando insinuantemente até mais perto do grupo, na parte mais clara do salão. Seus sapatos causavam ecos no piso liso, que de tão limpo parecia espelhado.
Gakupo, por alguma razão, sentiu o sentimento de ódio se transformar num sentimento ainda maior que sua tristeza. O sangue pareceu ferver em suas veias.
Então era assim que eles sempre agiam? Escondendo a realidade do povo? Apagando os que descobriam a verdade e tentavam mudá-la? Aquilo era tão irreal, tão ilógico! Por que não ousar ser livre? Por que se submeter a uma força que usava apenas o medo como arma e não tentar vecê-la? O povo daquele mundo viveria para sempre assim, submissos e amedrontados, sem poder fazer coisas que pessoas livres faziam? Era irracionalidade demais para que o sábio pudesse suportar.
Viver toda a vida com medo era tão pior que enfrentar os problemas?
Ele preferia morrer a viver daquele jeito.
Gakupo sabia que era inútil tentar se segurar. Ele já não tinha mais nada a perder, de qualquer forma.
Estreitando seus olhos de uma forma ameaçadora para a sacerdotisa, Gakupo se preparou mentalmente para dizer algo que pudesse abalar aquela confiança da sacerdotisa, e que talvez pudesse abrir os olhos da Guarda, e inclusive de Meiko.
Nenhum som se ouviu a não ser o som dos saltos de Luka se aproximando lentamente, variando com o som dos batimentos cardíacos do estudante.
O cabelo rosado brilhava intensamente na luz do sol, a roupa era muito alinhada, e parecia mostrar detalhadamente as linhas do corpo da sacerdotisa. No rosto fino, a expressão sorridente se destacava. Inclusive o tom indiscreto de sarcasmo.
Aquilo foi a gota d'agua para o sábio. Ele trincou os dentes, ainda com um fio de senso prendendo-o à vida, mas logo não mais tentou impedir a si mesmo.
"Os heréges são presos e os hipócritas se mantém em liberdade...?"
Não levou meio segundo para a já desconfiada Meiko, empurrar bruscamente o rosto de Gakupo ao chão, obrigando-o a prostrar-se diante da sacerdotisa.
"Mais respeito, insolente!"
A sacerdotisa levantou sua mão para que Meiko também se contesse, sem retirar o sorriso do rosto. Ela se mantivera imóvel, com os braços cruzados em frente ao corpo.
Os olhos de Gakupo se levantaram, flamejando ódio, embora aquilo parecesse divertir ainda mais a sacerdotisa.
"Palavras corajosas, Gakupo-sama. Embora nada sábias."
O sorriso de Luka foi desfeito por uma careta nada agradável.
"Levem-no. Ele ficará detido na prisão do Palácio Real até seu julgamento... E sua condenação."




Última edição por Liao em Seg Set 13, 2010 2:02 pm, editado 1 vez(es)
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Cheshire Cat Seg Set 13, 2010 2:00 pm

O membro 'Liao' realizou a seguinte ação: Dado

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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Boo Seg Set 13, 2010 5:41 pm

Ta, eu nem imaginei uma careta muito engraçada XD

Legaal legal *-*

Continua Very Happy
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Utau Ter Set 14, 2010 4:39 pm

É, é, continua!! [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky 887159
Nyoron~ Algum problema se eu, algum dia, fazer alguns rabiscos (?) baseados em toda essa história? <3 Quero muito fazer isso~
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Liao Ter Set 14, 2010 4:58 pm

Domo, Broo-chan! <3~
E sim, Utau-chan, eu amaria ler sua historinha tbm :3
Estou agora mesmo rabiscando por aqui a próxima parte. =D
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[Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky Empty Re: [Fandom] 君を捜す空 (Synchronicity - Looking For You In The Sky

Mensagem  Utau Ter Set 14, 2010 5:22 pm

Liao escreveu:Domo, Broo-chan! <3~
E sim, Utau-chan, eu amaria ler sua historinha tbm :3
Estou agora mesmo rabiscando por aqui a próxima parte. =D
ELA ME CHAMOU POR "-chan" *OO* *apanha*
Agora vou ficar vigiando o fórum, só pra ler essa parte. Vai sabendo... o-o/
/parei
YAY, to só esperando. X3
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