O passado de Kukai

Desespero...Desespero... Era tudo o que sentia. Ouvia um choramingar, bloqueado por dois a três três metros de expessura de terra do meu lado esquerdo. Sabia que era o Ron que lá se encontrava, a chorar. Sabia que, além de ser mais velho do que eu, estava tão aterrorizado que eu. Do meu outro lado ouvia gritos contínuos à mais de quatro horas. Sentia sede. Senti uma lágrima a cair dos meus olhos e lambi-a. Era o único recurso que tinha. Há mais de quatro horas que estávamos enterrados, e quase que aposto que era a mais de 200 metros da superfície. Pouco ar sobrava dentro daquela caixa. E de certa forma, sabia que alguém me procurava. Confirmei-o quando senti que estavam a levantar a caixa onde estava metido.
Assim que abriram a caixa, pensei em chorar. Mas mudei logo de ideias quando vi que o homem que estava a olhar para mim não era quem eu esperava. Era o meu pai de novo. Tinha um sorriso e olhar de um louco e olhava para mim como se eu fosse comestível. Mesmo que eu não quisesse chorar, era muito difícil, vendo aquele monstro que era igualzinho ao meu pai. Estava aterrorizado.
" Anda Kukai. Tenho uma coisa para te mostrar. Para te ensinar."
Estranhei logo. Algo para mostrar? A mim? Ele levantou-me da caixa e pôs-me de pé no chão. Via tudo a andar à roda e agarrei-me a ele, sendo ele o meu único apoio. O que é que uma criança podia aprender depois de estar quatro horas debaixo de Terra. Ao andar, olhei par trás, para a terra remexida e no meio dessa terra, estava um buraco onde eu costumava estar.
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"Kukai..."
O meu medo passou a ser horror. Vi a minha irmã mais velha, deitada no chão, a choramingar, quase nua. O meu irmão mais velho estava amarrado a uma cadeira, com a cabeça pendente sobre o peito. A minha mãe tentava erguer-se, toda ferida, ao pé do balcão da cozinho. Os meus olhos não conseguia desviar-se da minha mãe. Da minha magoada mãe. Ela olhava para mim, com pena e amor, como se desculpasse de não ter conseguido defender-se. Defender-me. Sem dar por isso, o pai pôs-se atrás de mim. Agarrou-me nas mãos e nela pôs uma arma; uma pistola que eu lembro-me de ter visto ele usá-la com a avó.
"Mata-a."
Olhei para ele, horrorizado, enquanto ele pegava nas minhas mãos e por cima do meu dedo, carragava no gatilho. A última coisa que vi antes de cair para o lado, foi o sangue que jorrava do peito da minha mãe. Depois, com dor, confusão e o sentimento que tinha perdido algo, perdi os sentidos.

Fim de Capítulo

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espero que tenham gostado!

coitado do Kukai DD:
mas adorei *-*
aas, e bem vinda ao forum ^^

Tadim do Kukai ):
Mas ficou bom

*desmaia de medo* @-@

Ficou... Legal... @-@ *levanta o dedão positivo*

Obrigada
Ainda há mais

Olhei para a Juíza, a medo, e agarrei no casaco do meu irmão mais velho, que me empurrou na sua direcção. Fiquei aliviado por ele não me odiar. Lembrava-me muito bem daquela noite escura. Estremeci ao pensar nisso e senti o meu irmão a apertar-me contra ele. Quando finalmente a Juíza se sentou, só faltou uma pessoa. O Criminoso. Aquele a quem eu, durante sete anos da minha vida, chamara de «Papá». O nosso pai.
Entrou momentos depois, amarrado a uma maca, com uma coisa metálica a tapar-lhe a boca. Os cabelos dele embranqueceram, mas os seus olhos continuavam loucos. Apanhou-me a olhá-lo e mais uma vez, olhou-me como se fosse comestível. O meu irmão escondeu-me com o casaco; olhei para ele e vi a fúria no seu olhar. A minha irmã mais velha, Alicia, olhou para ele, mas não se assustou como eu; parecia ser inquebrável, forte como nunca. Todos eles pareciam. Até o Ron e o Fábio o olhavam furiosos, como se pôr uma criança de oito e nove anos fosse um crime. Oh, espera. E era.
Sentámos-nos todos e o julgamento começou. Ninguém libertou o meu pai do casaco de forças, nem sequer tiraram aquela máscara de metal da sua cara. Perguntei-me para que seria aquilo. Pouco e pouco, deixei de me importar. O meu mundo envolveu a sala e comecei a ver coisas que não estavam lá. Isso foi até chamarem por mim.
"Chamo o filho do meu cliente, Kukai, a testemunhar" disse o advogado e eu dei um salto no banco. Olhei para o meu irmão mais velho, mas ele não estava a olhar para mim, mas sim para o meu pai.
Não tive remédio senão levantar-me e ir sentar-me na cadeira das testemunhas, aterrorizado. Meu Deus! Estava mesmo com medo. Quem raio mandaria uma criança a testemunhar? Ah, pois, certo. O meu pai. A Juíza esboçou um grande sorriso para mim, mas a mim apenas me pareceu um grande sapo rugoso.
"Kukai, o que aconteceu nessa noite? Podes contar-nos?" perguntou, com um sorriso, o advogado do meu pai. Engoli o seco, com dificuldade. Oh-oh.
"Tudo começou quando eu, o Fábio e o Ron chegámos a casa" comecei, gaguejando ao início. Olhando para o meu irmão mais velho, o Diogo, e vendo como ele parecia determinado, ganhei coragem "Assim que abrimos a porta, ouvimos gritos. Vimos a nossa mãe deitada no chão, desmaiada e vimos que o...pai estava a atacar a Alicia. O Diogo ainda não tinha vindo da escola. O Ron foi quem atacou primeiro, mas levou porrada, assim como o Fábio. Eu fiquei no meu lugar, aterrorizado, mas depois agarrei numa garrafa de licor vazia e parti-a na cabeça do...pai." era-me difícil dizer pai. Porquê? "Ele também me deu uma cahapada. drogou-nos e enterrou-nos em buracos separados, dentro de caixas minusculas. Não sei bem quanto tempo passou até ele me desenterrar e me levar a casa."
"E quem matou a Srª Orvalho? A tua mãe?"
Engoli o seco, culpado. Tinha sido eu. O meu dedo estava lá. As minhas mãos agarravam a arma quando disparou. Mas fora ele. ou eu?
"Kukai?"
"Fui eu."
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Fim de Capítulo

Nossa,muito bom mesmo
Pobre Kukai,se isso tivesse acontecido mesmo,não sei como ele conseguiria ser tão feliz e outgoing como é.Mas ele tinha uma irmã ou você que inventou?E os nomes dos irmãos deles não eram esse,ou eram?<-desinformada

Não, ele só tinha irmãos. isto é uma versão do Kukai se ele realmente tivesse um inicio de vida assim...
Vou tentar que ele tenha um final feliz, ne? ^^

aah to amando *.*
historias de morte, medoo.. sao tao legais
so que da pena do personagem XP

Pov. Fábio
"Kukai! Onde raio te meteste!"
Mais uma vez, tive de desistir dos trabalhos de casa e ir à procura do meu irmão mais novo, de dez anos, o Kukai. Principalmente depois de lhe termos apagado a memória. Lembro-me vagamente dos anos depois da morte da mãe. O Kukai sofreu muito mesmo, culpando-se consecutivamente pela morte da mãe. Não sabíamos se ao retirar a sua memória ele começaria a ser o menino alegre que sempre fora. Mas arriscámos na mesma.
Dirigi-me à floresta que à atrás da nossa casa, onde o Kukai adora ir brincar. É tipo o seu espaço secreto. Nem eu nem o Ron conseguimos encontrá-lo lá dentro. É um tipo de coisas em que é difícil não se perder. Oh, se me perco muitas vezes à procura do Kukai? Oh sim, perco. Mas ele dirige-me na direcção correcta. Lembro-me de um tempo em que Kukai tinha um amigo invisível a que chamava Daichi, mas desisti e passado uns anos, deixou de falar dele. Se continua com isso, não faço a mínima.
"Kukai, vá lá! É hora do jantar e eu tenho fome!" e depois ocorreu-me "É a tua comida favorita: Ramen!"
Assim que disse isto, um rapazinho de dez anos apareceu à minha frente. De pernas para o ar. Estava pendurado num ramo. Os cabelos castanhos-claros caiam e uns enormes olhos verdes olhavam-me, brilhantes. Era magricela para a sua idade, mas alto. E um bocado infantil, se querem a minha opinião.
"A sério, Kukai? Estás todo sujo!"
"E depois?"
"Tens de ir tomar bahno antes de ires jantar! O que equivale a mais espera para mim!"
Ele olhou-me, confuso, porque de certeza que não percebeu a palavra "equivale". Ele saltou para o chão e deu-me a mão, com um sorriso radiante na cara.
"É mesmo Ramen?"
"É."
Esperemos que ele nunca mais se lembre daquela noite, à dois anos, quando a mãe morreu. Nunca.

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Fim De Capítulo

Ah,está ficando ótimo
Então,Kukai tinha Daichi,mas depois "perdeu-o" e voltou a encontrá-lo depois de perder a memória e por isso que é feliz hoje?
Criativo
Vai ter mais?*ansiosa*

POV Kukai
Fiquei um pouco assustado ao ver uma luz a vir do meu peito. Assustado é pouco! Depois, de mim saiu um ovo. O QUÊ?! UM OVO?! Em pânico, comecei a correr de um lado para o outro. Como tinha posto eu um ovo? Os ovos só vêm das galinhas! E mesmo que os humanos pudessem pôr ovos, só seria nas mulheres, não era?! No entanto, assim que parei, decidi inspeccionar o ovo. Graças a Deus que ninguém tinha visto. Graças a Deus que havia aquela floresta.
O ovo era de cor verde escura, o que me assustou. Os ovos não eram cor-de-pele? Mas que raio de ovo era aquele?! Eu não tinha material para ser mãe! Além do mais, ser mãe não é fixe! Mãe...Onde estaria a minha? Quando voltaria? sempre que me tentava lembrar-me dela, tinha uma dor de cabeça que quase matava. E aqui vem ela.
Abanei freneticamente a cabeça e olhei para o ovo, no chão. Mas que raio seria aquilo?! Tinha de o esconder! Não fossem os meus irmãos darem por ele e eu estava lixado. Agarrei no ovo e deixei-o cair outra vez. Graças às folhas e ramos espalhados pelo chão, não se partiu. Agarrei na minha mãe, espantado e horrorizado. Estava quente. O ovo estava quente. Nasceria qualquer coisa, mas o quê?
Agarrei nele e trepei uma árvore. Não podia correr o risco de o Fábio ou Ron o pisassem quando andassem à minha procura. Encontrei um ninho abandonado, e achei que era o sítio perfeito para um ovo. Estiquei o braço e consegui pôr lá o ovo. "estás a salvo!" pensei, sorrindo.
"Kukai, vá lá! É hora do jantar e eu tenho fome!" Quase caí do ramo onde estava sentado. Oh não! Era o Fábio"É a tua comida favorita: Ramen!"
Ramen? Ramen? Ramen! Segurei-me com as pernas no ramo e pendurei-me de cabeça para baixo. Fiz-lhe um grande sorriso.
"A sério, Kukai? Estás todo sujo!"
"E depois?" respondi, olhando-o, admirado.
"Tens de ir tomar bahno antes de ires jantar! O que equivale a mais espera para mim!"
Olhei-o, confuso, porque simplesmente nem sequer tinha começado o segundo ano e não sabia o que raio era "equivale". Mas era Ramen, por isso desci da árvore e puxei-o.
"É mesmo Ramen?"
"É."
Estava feliz da vida. Até me tinha esquecido do ovo. Tomei banho, jantei (era mesmo ramen) e depois tive de ir dormir. No dia seguinte era o primeiro dia de aulas. Deitei-me e foi quando me lembrei do ovo. E o pior é que estava preocupado. Estava um gelo lá fora e um ovo não sobrevive com essas condições. Eu queria lá saber! Tapei a cabeça com o cobertor, chateado. EU QUERO LÁ SABER! Acabei por adormecer, a contar ovos em vez de ovelhas.

"Kukai! Kukai, meu ganda preguiçoso, acorda!"
"Já vai, mãezinha. Só mais cinco minutos." respondi, sonolento.
"Oh, por amor a Deus!" exclamou a vozinha que estava aos meus ouvidos.
Logo a seguir senti um puxão na orelha esquerda, e sentei-me, prestes a gritar. Mordi a língua para isso não acontecer. Olhei para a causa e quase gritei outra vez. Encostei-me à parede, com medo. Era uma pessoa, com um dedo de altura e pelo menos dois de largura. Tinha, estranhamente, cabelo verde, e tinha uma fita para o suor à volta da cabeça branca com uma estrela dourada. tinha um camisolinha amarela e uns calções brancos, ténis brancos e amarelos, e pulseiras de suor nos pulsos. Olhava-me com os seus olhos castanhos levemente surpreendidos.
"Kukai, tu estás com medo de mim?" perguntou-me ele, e vi alguma mágoa nos seus olhinhos.
"Yap. Quem és? Ou melhor, o que és?" perguntei, desencostando-me da parede.
"Kukai, não te lembras de mim?"
"Não...devia?"
Ele ficou a planar, e eu senti alguma culpa. Ele parecia mesmo conhecer-me. Tinha uma cara um pouco aborrecida, no entanto, via-se mágoa nos seus olhos e por momentos, pensei que ele ia chorar. Mas não. Esboçou um sorriso e aproximou-se de mim.
"Lembras-te do ovo desta tarde?" acenei com a cabeça, admirado. ele pousou na palma da minha mão, que eu aproximei-o de mim "Pois, era eu. e tu deixaste-me lá fora ao frio!"
Parecia ligeiramente chateado. Fiz cara de culpado.
"Desculpa."
"Não faz mal, Kukai. Eu perdoo-te." depois olhou-me atentamente "Eu sou aquele que te ajudará a escolher os desportes que hás-de fazer."
"Como? O que és?"
"Sou o teu Chara Caracter. Sou uma parte de ti."
"Dah, a sério?" ele sorriu-me abertamente "Desculpa, mas isso é óbvio. saíste literalmente de dentro de mim."
"Eu sou o Daichi, Kukai. E vou ajudar-te."
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Fim de Capítulo

Daichii \o
esta sugoii *-*

Daichiii!
Continue sim!

coontinua \o/

"Bem, Kukai, eu diria que tens muito que aprender, mas ainda assim não seria o suficiente."
"Desculpa, irmã. Não voltarei a fazer o mesmo." respondi, sentindo-me culpado. Não era possível um miúdo partir 24 pratos. Ou espera. Era. Eu. O Daichi apoiara-se no meu ombro, e olhava-me com o seu olhar culpado. Ele também não gostava quando as pessoas diziam aquilo.
Virei costas, pronto para ir para escola. O Daichi suspirou e olhou para mim, muito sério. Pelas poucas horas que estivera com Daichi, diziam-me que ele era um chara irrequieto e muito divertido. Quando estava sério, não era bom sinal. Ainda nem queria crer que ele vinha de dentro de mim. Olhei para as horas.
"OH MEU DEUS!"
"O que foi, Kukai?" exclamou o Daichi, em pânico.
"Estamos super atrasados!" exclamei, começando a correr.
"Espera, Kukai!"
"O que foi Daichi?" ora olhava para ele, ora para a descida íngreme que havia a seguir.
"character Change!" exclamou o Daichi, e apontou para a minha cabeça.
Nas minhas mãos apareceu um skate e de repente senti-me mais energético que nunca. Sorri para Daichi e ele agarrou-se ao casaco do meu uniforme.
"Vamos a isto!" exclamei, dando um impulso.
O vento impelia os cabelos de ambos para trás enquanto passávamos a toda a velocidade pelas pessoas que se desviavam de nós. Rapidamente chegámos ao edificio enorme, que era a escola. Com o dedo, dei um carolo na cabeça de Daichi e ele riu-se. Aquilo sim era um amigo.
"Vamos!" exclamou Daichi, enquanto me dirigia à sala de aula.
Bem, se não fosse o Daichi, eu teria adormecido. Ele, de cinco em cinco minutos espetava-me com um lápis afiado na barriga. Acho que cheguei mesmo a passar pelas brasas umas quantas vezes. Mas nada de muito importante.
"Hey, ouviste falar dos novos Guardiões?" abri os olhos ao ouvir uns colegas meus a falarem disso.
"O quê?" exclamei eu, e eles viraram-se para mim.
"Ah, Kukai, é verdade, temos muito que te contar, amigo!" disse Tama-san, que costuma ser um chato, abri ambos os olhos "Vai haver novos Guardiões. Sabes aquele menino bonito que acabou de entrar na escola?" tentei lembrar-me. O lourinho? "Aquele louro!" acenei com a cabeça "Ao que parece, o Director é tio dele e ele agora faz parte dos Guardiões. É o King's Chair. Depois há a Nadeshiko. Aquela rapariga bué do bonita, do segundo ano. Tu sabes quem é! Ela é a Queen's Chair."
"Kukai, sinto o poder de Charas." disse-me, ao ouvido, Daichi.
"Oh, pessoal, desculpem, mas tenho de ir à casa de banho!" exclamei, saindo da sala a correr. Assim que fechei a porta, disse-lhe "Onde?"
"Está mesmo atrás de ti." virei-me, mesmo a tempo de o ver.
Tinha o cabelo roxo, e uns olhos grandes azuis. Tinha um coroazinha no topo da cabeça e trajes de Rei. Era do mesmo tamanho e largura de Daichi. Fiquei parvo a olhar para esta personagem.
"Kiseki!"
O homemzinho olhou para a direita e eu também. Um rapazinho louro com um olhar castanho preocupado corria na nossa direcção. Era um pouco mais baixo do que eu, mas ainda assim, boniteco. Olhei para o Daichi e este sussurrou-me:
"Este deve ser o Rei Guardião de que falavam." acenei com a cabeça. Depois sorri abertamente.
"Oi, meu Rei!" disse, aliviado por encontrar outra pessoa com chara como eu "O meu nome é Kukai! E o teu?"
"Eu sou o Tadase e este é o Kiseki." disse-me ele, enquanto me dava um passou-bem "Também tens um chara..."
"Yap!" exclamou Daichi, todo alegre como sempre "Sou o Daichi!"
"Kiseki, teu Rei." disse o Chara de Tadase, o que pôs o próprio Tadase envergonhado.
"Kiseki! Não digas isso!" exclamou ele, corando muito. depois olhou para mim, sorrindo "Sabes uma coisa? Serias perfeito para o Jack's Chair."
Olhei para ele, e depois para o Daichi, que me ergueu o polegar positivo. Sorri abertamente e comecei a dar carolos ao Tadase.
"Claro que sim, meu Rei!"
"Ai! Kukai!" exclamou Tadase, e parecia divertido.
"Yap!" exclamou Daichi, alegre.
"Boa! Mais Súbditos!" exclamou o chara de Tadase, victorioso. Sempre queria saber o que é que aquilo queria dizer.
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Fim de Capítulo

Tá ficando muito legal,continua
*pega roupa de lider de torcida*Go,Go,Utau-chan!

Só hoje tive chance de ler como estava indo a fanfic. o/

Coitado do Kukai. Que infância traumatizante. D:

Mas agora ele está feliz e tem o Daichi! Que legal! \o\

Além do mais, virou o Jack! *-*

"Bem, vamos à ordem." disse Tadase, com um sorriso na cara. Kiseki planava por perto, sem dar muito nas vistas. "Primeiro, quero dar umas boas vindas aos nossos novos dois Guardiões: Kukai, no Jack's Chair e Yaya-chan no Ace Chair. Herg..." parecia ter-se envergonhado a meio do discurso e fiquei surpreendido.
"Já que sou só eu e ouvir, não precisas de ser tão formal, Tadase-kun." disse Nadeshiko, com um sorriso angelical no rosto "Eu sou a Nadeshiko e esta é a Temari." apontou para uma chara de cabelo roxo, atado num rabo de cavalo, com um kimono rosa. Era uma chara muito bonita. "E vocês?"
"Eu sou a Yaya-chan!" exclamou a miúda de cabelos ruivos, em totichos, com uns enormes olhos castanhos. Achei a sua energia um bocado exagerada "Sou do Primeiro ano, como já devem saber! Esta é a Pepe!"
Vi um chara que mais parecia uma bebé. Tinha gorro, babete, e fato de bebé e tinha um chucha. Também tinha uns olhos azuis.
Era a minha vez.
"Sou o Souma Kukai, mas toda a gente me chama de Kukai!" apontei para o Daichi, que começou a dar dedo positivo a tudo "Este é o Daichi!"
"Excelente, mas ninguém provou o meu chá!" Nadeshiko fez uma cara magoada "Porquê?"
Apressei-me a provar o chá, enquanto o Tadase dava um pouco a Kiseki e a Yaya comia brownies que a Nadeshiko fez. Esta parecia feliz por toda a gente comia e bebia coisas feita por ela. Então lembrei-me de uma pergunta.
"Então é isto? Ficamos aqui sem fazer nada a beber chá e a comer doces?"
"É assim que a Yaya gosta!" exclamou Yaya, quase gritando.
"Não." Tadase assumiu uma postura séria "Vamos porcurar o Embryo."
"Embryo?" perguntou Yaya, com os olhos arregalados. Também não sabia o que era.
"Sim. O Embryo é um ovo mágico. Quem o apanhar pode receber um desejo."
"Desejo?" perguntou Yaya, mas sinceramente, não queria saber.
"Sim."
"Como queira, Prince." disse, olhando de esguelha.
Só vi uma coroa a aparecer no topo da cabeça de Tadase e ele a erguer-se. Comecei a ficar com medo. Com um olhar furioso e malicioso, o Tadase apontou o dedo para mim, enquanto a Yaya se escondia atrás de Nadeshiko. Kiseki tinha uma sorriso sarcástico e Daichi agarrrava-se a mim, com tanto medo como eu.
"Eu não sou um Príncipe, seu camponês reles!" camponês reles? Mas que raio?! "Eu sou o Rei! E o meu desejo ao Embryo é a CONQUISTA DO MUNDO! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!"
"O teu trabalho, Kukai, além de procurares o Embryo connosco, é concederes todos os caprichos do Tadase." disse Nadeshiko, com um sorriso de desculpas "Como vês, a sua Character Change com o Kiseki é lixada."
"New Jack! Dá-me bombons!" ordenou Tadase, numa voz de comando. Fui imediatamente buscar os bombons "New Jack! Massaja-me os pés!"
"O quê?!" exclamei, ofendido.
Nadeshiko moveu os lábios sem qualquer som e disse "fá-lo." silenciosamente. arrastei-me aos pés de Tadase. Aquilo seria muito difícil.

SHAUHSUAHSUHSUHAH tadinho do Kukai,imagina ter que fazer isso XDDD
Ei,quem será que fazia isso antes do Kukai?Será que a Naddy? XDDD

Boa pergunta, Naty. '-'

Quem fazia isso antes do Kukai? xD'

Bem... A fanfic está ótima! Go go, Kukai! o/

Yaya-chi o/
perfeita perfeita *-*

POV. Tadase
"Tadase..." Kiseki parecia-me preocupado, mas não quis saber. ver a doente da avó, vi a gravidade da situação. E que era tudo culpa daquele Gato maldito!
"A culpa é minha." culpei-me, lembrando-me da morte da Betty, em que aquele Gato preto e malvado tinha aparecido. Odiava-o do fundo do meu coração. Nem acredito que quando era pequeno pensava e tratava-o com Onii-chan! É estúpido!
"Não digas isso Tadase! Não te mates por isso." disse o kiseki, com uma voz preocupada. O Kiseki gostava mesmo muito de mim. Queria ser forte! Queria ser decidido! Queria ser capaz de fazer as decisões mais acertadas sem hesitar! Mas isso era impossível.
"Um dia, juro pelo meu ser, que será isso tudo!" murmurou Kiseki, ao meu ouvido. Apercebi-me que ele podia ler-me os pensamentos. Perguntei-me se o Daichi, a Pepe e a Temari conseguiam fazer o mesmo. "Serás o Rei do teu ser, prometo!"
"Espero que tenhas razão." respondi-lhe, docemente.
Duvidava seriamente disso. Mas não podia preocupar-me com isso agora. Saí do quarto da avó e dirigi-me ao meu. Os meus amigos não tardariam a chegar.
"TADASE-KUN! Onde te meteste?" ouvi a voz da Yaya no corredor. Mesmo estando triste e deprimido, tinha de ir ter com eles.
"Já vou..." murmurei, tentando sorrir.
"Tadase..." a voz de Kiseki era um poço de preocupação.
"Estou bem, Kikseki. O que tem de ser, tem muita força."
Abri a porta, onde estavam os meus amigos.
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está um bocado pequeno, bem sei. Desculpem!

Waa,ta pequeno mas ta legal^^
estou esperando ansiosamente pela cont*gogo,utau-chan!*