[Fanfic] Keep Out! - Arquivo Confidêncial
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[Fanfic] Keep Out! - Arquivo Confidêncial
Yayyyy, finalmente aqui estou eu com um dos meus projetos mais queridos, espero que gostem <3. Nesta fanfic eu pretendo contar em detalhes o passado da Lissandra =3
Como sempre, agradecimentos especiais a Kane-diva pela betagem e a Botan-também-diva pela ajuda na escolha do nome <3
-Eu quero ser uma cientista! – Nem hesitou em responder – Eu quero descobrir coisas... Curar doenças e... Fazer do mundo um lugar melhor – O sorriso se alargou.
Como sempre, agradecimentos especiais a Kane-diva pela betagem e a Botan-também-diva pela ajuda na escolha do nome <3
Keep Out! - Arquivo Confidêncial
Sinopse: -Suponhamos que meu desejo fosse que todas as pessoas aqui nessa sala virassem escravos sem vontade própria com a mente controlada por mim quando renascessem para que eu possa usá-los como minhas cobaias. Você o concederia?Lissandra Aeris; 20 anos
-Eu quero ser uma cientista! – Nem hesitou em responder – Eu quero descobrir coisas... Curar doenças e... Fazer do mundo um lugar melhor – O sorriso se alargou.
Lissandra Aeris; 6 anos
Capítulos
- Capítulo 1 - Lissandra Aeris:
- -Liss – As batidas de sua mãe na porta do quarto soaram como a marcha fúnebre de um condenado – Hora de levantar, você tem aula hoje, lembra?
Embora o tom da mulher fosse levemente risonho, a garota de cabelos negros que acabava de acordar não ria nem um pouco. Sua cabeça pesava, estava cansada e seu corpo doía, motivo? Quatro horas de sono, apenas. Passou o resto da noite estudando alguns artigos interessantes sobre nanotecnologia e como seu uso poderia ajudar a prolongar a vida das pessoas. Era uma coisa incrível teoricamente, pois as nano máquinas poderiam renovar continuamente os tecidos das pessoas e lhes conceder a imortalidade! Mas Lissandra sabia que aquilo era utópico demais para algo que ainda estava se desenvolvendo. A garota podia se orgulhar de ter uma mente com um pensamento lógico bastante desenvolvido até, algo que as pessoas esperavam de uma adolescente com 13 ou 14 anos.
E não de uma criança com seis anos de idade, como era o caso dela.
Cambaleante a garota levantou e foi pelo quarto pegando seu uniforme sem muito empenho. A bolsa já estava previamente arrumada no dia anterior e a água gelada do chuveiro ajudou-a a despertar um pouco, mas em sua barriga era possível ver algumas marcas de arranhões. Ferimentos que não foram causados por ela e que sua mãe não fazia ideia de que existiam.
-Bom dia, mãe, Keanu, Alek– A menina, desde sempre um pouco alta para a idade, deu um beijo na bochecha da mulher e sentou-se a mesa com seus irmãos. Alek era o mais velho – com 21 anos - e, assim como todos na família, era alto e tinha os cabelos negros – Que deixava arrepiados - e os olhos cinzentos; a barba levemente por fazer lhe dava um ar desleixado e, pelo que a pequena Lissandra podia notar, seu irmão fazia razoável sucesso com as garotas. Já Keanu era mais calado e deixava seus fios crescerem sem muito limite, os olhos escuros também estavam presentes nele.
-Liss, é impressão minha ou você teve pesadelos de novo? Tive a impressão de ouvir você falar algo a noite – O do meio comentou preocupado.
-... Foi impressão – A pequena nunca desejava tanto ter seu próprio quarto quanto naqueles momentos. Era difícil esconder aquilo de todos, mas sabia que era melhor assim.
-Liss, você vai se atrasar. Você também, Keanu, apressem-se – A mãe deu dois toques carinhosos na cabeça da filha e a garota sorriu inocentemente. Queria poder ver aquele sorriso no cansado rosto da mãe sempre.
Apesar da sua mente gritando para não ir e dando sinais de dor de cabeça, Lissandra terminou de comer, tomou dois copos cheios de café, escovou os dentes e foi com sua mãe e seu irmão. O caminho entre a casa parcialmente mal cuidada no subúrbio de Oxford e os respectivos colégios dos dois durava cerca de 30 minutos de carro. Ao chegar, a garota se despediu de seus familiares com um beijo e foi para a sua sala.
Cada passo em direção a porta era um suplício, seu corpo começava a dar os sinais que já conhecia há algum tempo: Tremedeira, suor frio e dor de barriga. Mas tinha que ser forte, tinha que aguentar.
-Lissandra, bom dia! – Uma garota de sete anos, loira, com os cachos impecavelmente arrumados, acompanhada de uma menina de cabelos ruivos e sardas, a abraçou – Fez o que nós pedimos?
-Aqui – Murmurou tirando algumas anotações da mochila e entregando a outra menina – Todas as atividades que a professora passou ontem.
-Que bom! – A ruivinha assentiu feliz – Graças a você pudemos ir na festa de aniversário da Miriam ontem, não é, Michelle?
-Sim, Elena. Que bom que você é nossa amiga, Lissandra.
“Mas quando eu perguntei se podia ir à festa com vocês, vocês me chutaram no formigueiro” A morena mordeu levemente o lábio inferior, como se pudesse sentir a dor voltar apenas com aquela lembrança.
Não podia falar para ninguém, não iriam acreditar. Aquelas garotas tinham cara de anjo e Lissandra não era tão inocente, sabia que numa disputa entre elas - que vinham de famílias abastadas, influentes, ricas - e ela - de uma família mais humilde cujo pai era quase alcoólatra e gastava exatamente 87,8% do dinheiro que ganhava em jogos de cartas (Sim, ela calculou) – a corda sempre arrebentava para o lado mais fraco. Poderia até ser expulsa da escola e não queria uma falha tão grande como essa no seu histórico escolar, não valia a pena.
Queria ser uma cientista, fazer uma descoberta que revolucionasse a forma como as pessoas enxergavam a ciência e ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor conciliando ciência, arte e saúde. Faria as pessoas felizes. Esse era o seu sonho.
E para isso, precisava de um histórico impecável desde sempre.
-Bom dia, crianças – A professora entrou na sala e todos foram para seus lugares. Para o espanto de todos, era dia de prova surpresa.
o0o0o0o0o0o
Quando chegava a hora do almoço Lissandra sempre tentava fugir de tudo, mas como serpentes atrás da presa, Michelle e Elena insistiam em persegui-la onde quer que esteja.
-Qual letra você colocou na questão 3, Lissandra?
-Letra C.
-Errou – Elena riu – A certa é letra A, a letra que EU marquei e acertei.
Estufou o peito ao som das palmas animadas feitas por Michelle, mas Lissandra não sorria, gesto que despertou a ira da ruiva.
-Está com inveja porque eu acertei e você não? – Comentou com uma língua ferina demais para quem só tinha sete anos.
-Você não acertou – Lissandra pegou o livro dentro da mochila, abriu numa página qualquer e apontando um pequeno texto para as colegas – É só olhar essa parte, está exatamente igual à resposta, mas você chegou perto, porque da letra A para C são detalhes.
Michelle e Elena estreitaram os olhos e, sem aviso, a loira desferiu um bofetão no rosto de Lissandra e puxou seus cabelos.
-Por que você sempre tem que estragar tudo?! Nós estamos aqui, tentando ser suas amigas e você sempre, sempre vem com essa de ser a melhor!
Lissandra fechou os olhos.
-Tá me machucando.
-Mas é pra você aprender – Elena falou com voz doce – Não se corrige as amigas, entendeu? Amigas são pessoas que estão conosco para todas as horas e apoiam tudo o que a gente faz. Entendeu?
-Entendi – Lissandra murmurou quieta, na esperança de que Michelle soltasse sua cabeça.
-Não é o suficiente – A loira decidiu e, sem avisar, empurrou a cabeça da morena em direção ao chão fazendo um baque soar.
Lissandra gritou, algumas pedras pequenas perfuraram sua testa, as meninas não deram atenção.
-Como se diz quando erra?
-Desculpa – Murmurou.
-Mais alto!
Seu rosto foi pressionado em direção ao chão e Lissandra não viu alternativa.
-ME DESCULPA! Não vou mais corrigir vocês!
-Melhor assim, agora somos amigas novamente – Elena sorriu e a garota sentiu Michelle soltar sua cabeça – Oh, sua testa está sangrando! – A ruiva fingiu preocupação – Vá lavar isso para a professora não ver!
Lissandra não demorou a pegar as suas coisas e sair dali correndo sem conseguir segurar as lágrimas de dor.
E de humilhação.
Yami- Guardian
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Re: [Fanfic] Keep Out! - Arquivo Confidêncial
Crianças podem ser as pragas da humanidade... Essas duas são a prova disso. Se bem que do jeito que dona Aeris cresceu, deve ter feito as duas de cobaia logo no inicio. Eu aprovaria.
Q
Amei cara ;A; Queria ter seu dom de escrever assim ;A;
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Amei cara ;A; Queria ter seu dom de escrever assim ;A;
Botan-chan- Medium
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Idade : 31
Localização : Terra dos Unicórnios
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