∿Memórias em um plano espiritual...

Eu estava num plano espiritual, todos que estavam ao meu lado eram espíritos. Eu, meu pai e minha prima (a única da família, pois é materna = da família da minha mãe) estavamos caminhando numa floresta. A gente andava e andava... a paisagem tão tranquila e distorcida... Poucos minutos, chega meu primo (paterno) me chingando de trapasseiro, algo como: ele chegou lá primeiro do que eu, estúpido. Minha prima logo ouviu a voz dele e foi para trás da estrada da floresta, conversar com ele. Uns minutos se passam e todos ficam lado a lado, de bem. Meu primo começa a andar rápido, ultrapassando todos ao que estavam lado a lado caminhando em companheirismo. Eu com raiva, vi uma árvore e joguei uma planta nele sem ser descoberto. Minha prima logo quando viu a árvore, pegou uma fruta qualquer e... 5 segundos, olhei para trás e vejo o meu outro primo, o materno.
Era como se a minha prima tivesse dado uma "licença para passagem" para ele no sonho. Meu pai nesse momento já não estava mais ao meu lado (como na maioria dos sonhos as pessoas costumam sumir do nada) e eu estava apenas comigo mesmo, ouvindo uma voz da minha prima: Você chega lá, você tem a gente, por isso não tenha medo."

Breve, um cenário novo se apresenta no sonho todo. Conforme fui chegando ao alto da estrada da floresta e vejo uma rua deserta. Meu outro primo já estava com o fósforo na mão para extourar tudo. O primo inferior se assustou com o barulho, mas de alguma forma só ele ouvia. Foi aí que olhei pro chão e percebi a presença das caixinhas de fósforos e as bombinhas espalhadas... o que fazer com isso?
Olho para o primo materno e vejo um sorriso, e a brisa do sol em si, se divertindo com tudo aquilo que havia feito. E nada foi considerado um pecado, a cena radiante e brilhante continuava no clima. Minha prima se uniu a brincadeira e começou a acender fósforos e jogar bomba no meu outro primo (paterno). Comecei a rir e peguei a caixinha de fósforo. Em seguida, meu primo (materno) veio até a mim e disse um ditado ecoando aos meus ouvidos: "Já basta. Vamos continuar indo em frente?"
Em seguida, minha alma, como todos as dos meus primos voltaram a se unir e caminhamos todos juntos, lado a lado. Após, vejo meu pai atrás de nós, acenando um "tchau" ao meu sonho.
Quando acordei, meu rosto estava cercado por poucos lágrimas. Me levantei e vi que aquilo podia até ser real, mas um sonho nada mais nos mostra que mentiras. E é com essa mentira que pude saber das verdadeiras palavras que ele havia me dito antes.

Parecia que eu havia acordado, era um dia normal como todos os outros,minha mãe e meu pai trabalhando e somente eu em casa, tomei meu café da manhã, que era Hamburger com Yorgute e me arrumei para ir para a escola, o estranho é que Pedro, sempre me esperava do lado de fora para eu ir junto com ele, mas dessa vez ele não estava lá.Toquei a campainha, mas ninguem atendeu, depois de uns 10 minutos decidi ir sozinha, fui de elevador, e quando cheguei na entrada, o porteiro também não estava, olhei pelo vidro e havia muitas pessoas na rua.
Fui andando para meu colegio que era a minutos de onde moro, eu não via uma pessoa que eu conhecesse na rua, e isso estava me deixando com medo, entrei no colegio, mesmo assim.Surpresa, meus amigos e professores não vieram a aula, entrou alguem desconhecido explicando que os professores não vieram e somente eu estava ali sozinha na sala, e que poderia ir para casa.
Fui descendo as escadarias do colegio até que cheguei novamente na entrada, lá haviam 5 pessoas com ternos e calças pretos, porem, não senti medo deles, passei no meio deles e derrepente apaguei.
Acordei acorrentada a uma parede, estava no chão e todas as pessoas que eu conhecia estavam ali sentadas no chão à minha frente, as cinco pessoas com ternos pretos estavam em pé, eram os unicos. Logo após disso, eu fiquei pensando, é um pesadelo, é o que eu mais temo, acorde, acorde, mas eu não acordava, e as pessoas dos ternos começaram a rir.
Então foi ai que o pesadelo se tornou pior, pegaram pessoa por pessoa, iam das menos queridas às mais queridas, e sempre iam causando mais sofrimento à pessoa, começaram com um tiro na cabeça, depois tiros e mais tiros em lugares que fariam a pessoa sofrer, iam piorando as mortes de cada uma,ouvia-se os gritos de tortura de cada um, o sangue se esparramando no chão e voando nas pessoas que continuavam vivas incluindo a mim e eu estava chorando, gritando para alguém me ajudar, para ajudar a eles, mas ai, chegou nos 10 ultimos, as 10 pessoas que eu mais gostava no mundo.As pessoas de terno disseram que iriam ser misericordiosos e que deixariam elas viverem até a noite, para eu poder me despedir delas, e sairam da sala, tirando as faixas que tampavam a boca e a visão delas.
Eu olhei nos olhos de cada uma dessas pessoas, sabendo que era um pesadelo e desesperadamente querendo acordar, elas não podiam se mecher, pois estavam amarradas no chao e presas por correntes também, mas cada uma olhou nos meus olhos e disse:É sua culpa por todos terem morrido, você não conseguiu proteger quem você amava, nós te odiamos por isso.E não falaram mais nada, Pedro que estava entre eles me olhava com uma cara de odio no rosto, querendo me matar. A noite chegou num clima pessado, de eu pedindo desculpas, chorando e gritando, eles não me respondendo, até que os 5 de ternos entraram, e disseram: Agora, veja seus melhores amigos, Parentes e quem você ama morrer sem você poder fazer nada! Eu olhei naquela coisa encapuzada e disse com uma raiva e uma expressão de odio no rosto:Eu vou te matar, vou matar vocês 5, Vocês me fizeram sofrer, pior, fizeram as pessoas que eu mais amo sofrerem, isso é imperdoavel! Essa pessoa riu, e disparou dois tiros nas correntes que me prendiam me soltando. Corri para cima dele peguei a arma que ele tinha usado contra a primeira pessoa e matei os 5, mas depois disso surgiu Pedro, na minha frente, tomou a arma da minha mão, atirou nos outros nove, me abraçou, juntou nossas cabeças e deu um tiro nas duas.

Após isso, minha mãe veio correndo para o meu quarto para saber o que houve e meu pai também, Pedro batia na porta desesperadamente, porque meu grito tinha sido tão alto que o acordou, meu pai foi lá abrir para ele, ele veio correndo e me abraçou, segurou minha mão e disse, lembra-se do poema que fiz pra você? Então, leia-o agora, e Patricia(nome da minha mãe) por favor você e o Carlos(Meu pai) podem me dar licensa, poderão conversar com ela antes ou depois, vocês que sabem, os dois disseram que eu poderia ir primeiro então sairam e fecharam a porta, eu estava lendo o poema, ele me disse, não me conte seu pesadelo agora, conte amanhã, Hoje ficaria satisfeito por você ler esse poema e contar aos seus pais que merecem saber isso antes de mim.E depois me disse que se há 12 anos ele nunca saiu do meu lado, não seria no futuro que ele iria sair...
Eu pedi desculpas para ele por o ter assustado e ele saiu, e foi para casa, meu pai e minha mãe entraram eu contei o que aconteceu, e não consegui dormir novamente...
No dia seguinte contei para o Pedro, ele me consolou e me chamou pra jogar uma partida de xadrez...
auhsuhsauhsauhsasuahshausauhsuhasuhsauh
acreditem ou não é uma historia de verdade, aconteceu comigo...
Eu só disse isso aqui, porque ele disse que não é bom ficar guardando as coisas, então é uma maneira de me desabafar também... qualquer coisa me desculpem, por falar desse jeito... bem, to com vergonha agora... que vocês sabem que tive esse pesadelo...
Mas o Pedro disse que é bom jogar pra fora o que tá pesando, e esses dias eu estive pensando nisso... e não quero continuar pensando, então joguei em um lugar que talvez essa historia seja interessante...

ALICE POSTOU NA MINHA FIC. OMG/